quarta-feira, 27 de julho de 2011

MORTE DE FERRUGEM É RIXA DE NATUREZA POLÍTICA


Os dedos apontam para esse Jeová como o articulador do crime perpetrado contra a vida de Ferrugem.

Por enquanto a Polícia só apresentou à imprensa os nomes dos criminosos que integram a força policial conhecida por FERA que, aproveitando-se de uma decisão judicial de busca e apreensão de material pornográfico envolvendo pedofilia, invadiu, usando máscaras e armas de alto calibre, a casa do empresário de Presidente Figueiredo Fernando Pontes, mais conhecido por Ferrugem, e o assassinaram, no seu quarto de dormir, na presença de esposa e dos filhos menores com 5 tiros à queima-roupa.

Tudo bem, os matadores já foram encontrados pela Polícia, mas, a pergunta que não quer calar e que está na boca de todo mundo de Presidente Figueiredo é: e quem foi o mandante, ou mandantes de tão bárbaro crime? Os agentes do FERA cometeram tal assassinato apenas por vontade de matar, por pura diversão, por que gostam do cheiro de sangue? Coisa nenhuma, por trás desse angu tem caroço, e caroço graúdo. Essa é, infelizmente, uma história que está contada pela metade.

Quando vejo situações dessa natureza, ou seja, investigações que não contam toda a verdade, vêm-me à cabeça a famosa pergunta feita depois da atuação do Tribunal de Nuremberg que sentenciou à morte e à prisão perpétua vários facínoras nazistas, entre os piores que cercavam Hitler. No entanto, muita gente na época, inconformada, bradava: “falta alguém em Nuremberg”. Parafraseando essa famosa frase, pergunto às autoridades do Ministério Público e da Polícia Civil, se não está faltando alguém no processo que investigou o crime de Presidente Figueiredo.

E os mandantes desse pavoroso assassinato? Onde encontrá-los? Perguntar não ofende: tem gente poderosa por trás? Todo mundo em Figueiredo comenta a possibilidade do chefe da milícia do município, um tal Jeová, que é funcionário da Polícia Civil e contraparente do delegado-geral Mário César, estar envolvido até os cabelos no assassinato do Ferrugem. O que corre é que o fato que motivou o crime tem a ver com uma velha rixa de natureza política entre o Prefeito de Presidente Figueiredo, Fernado Vieira e a família Pontes. Os dedos apontam para esse Jeová como o articulador do crime perpetrado contra a vida de Ferrugem. Por que a Polícia não ouve o povo e investiga o chefe da Milícia de Presidente Figueiredo? A quem interessava mesmo a morte de Ferrugem? A resposta a essa pergunta só a Polícia pode responder.

Por: vereador Mário Frota

Líder do PDT na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

Câmara promoverá ampla Audiência Pública para discutir concessão de feiras, marcados e camelôs

A Audiência é resultado de um debate, durante a Tribuna Popular, na manhã desta terça-feira (26), proposta por Mário Frota (PDT).

A Câmara Municipal de Manaus (CMM) promoverá uma Audiência Pública na próxima segunda-feira (01) entre os permissionários e a equipe técnica da Secretaria Municipal de Produção e Abastecimento (Sempab), responsável por feiras e mercados da cidade, para discutirem a possibilidade dos comerciantes participarem de processos licitatórios para administrarem o comércio. Eles reivindicam mudanças no projeto de Lei, do executivo, que concede a exploração por tempo determinado na administração do local. Entre as alterações, a categoria solicita a redução de 30 para 15 anos de concessão e que possam participar de processo licitatório por meio de Cooperativas. A Audiência é resultado de um debate, durante a Tribuna Popular, na manhã desta terça-feira (26), proposta por Mário Frota (PDT).

O embate, que vem sendo discutido desde a última semana, tem gerado um clima de desarmonia entre os feirantes, que exigem mudanças no projeto de Lei, que trata especificamente dos camelôs e foi estendido aos permissionários. “Estamos vivendo um momento aterrorizante. O feirante precisa ser ouvido porque esse projeto trata do camelódromo, o que não se resolve excluindo os feirantes do local de trabalho”, disse o presidente do Sindicato do Comércio Varejista dos Feirantes, Davi Lima.

De acordo com o vereador Elias Emanuel (PSB), já existe uma Lei sancionada de Nº123/2004 que afirma a responsabilidade da Prefeitura de Manaus quanto à gerência dos mercados e feiras. Para Elias, a Prefeitura demonstrou desinformação ao enviar esse projeto de lei para aprovação na Casa. “Essa Lei sancionada desde 2004 regulamenta o funcionamento desse comércio e a Prefeitura mostrou que não está informada sobre as atividades dos feirantes”, disse.

Segundo Frota, caso as mudanças solicitadas sejam feitas os permissionários terão oportunidades de terem um negócio próprio. Ele também pediu que fosse retirado o pedido de urgência na liberação da ementa. “Meu voto será favorável caso haja modificação nessa Lei, mas do contrário, os feirantes se tornarão escravos dos empresários. Faço um apelo aos representantes do Prefeito na Casa, para que viabilizem o encontro entre os feirantes e o Prefeito para exporem as dificuldades”.

Fonte: Priscila Caldas

Fotografia: Sérgio Oliveira

Vereadores contra a concessão das feiras


Em tri­buna pop­ular pro­movida pelo vereador Mario Frota para es­clarec­i­mento sobre a Con­cessão das feiras de Manaus pro­jeto de lei do Ex­ec­u­tivo e que tem o vereador Joaquim Lu­cena como re­lator, este se diz contra tal proposi­tura “Quem fez esse pro­jeto de lei não en­tende nada sobre feiras” indaga Lu­cena. O par­la­mentar sugere que seja re­ti­rado da casa ta­manho pro­jeto. “Como se pode ap­re­sentar um pro­jeto tão serio e ex­tenso como esse, que põe em risco pais de famílias perderem suas fontes de renda, sem contar que o pro­jeto tramita com regime de urgência” ironiza. O vereador ainda apela para ban­cada gov­ernista que é maioria da casa, para que se re­tire da casa esse pro­jeto que ele diz ser um ab­surdo para ser dis­cu­tido ai então ser ap­re­sen­tado. Homero também diz ser contra se a lei não garantir que os per­mis­sionários tenham o di­reito de per­manecer nos seus de­v­idos lo­cais, Homero con­corda que deve ser dis­cu­tido em audiência pub­lica e com cautela este as­sunto tão serio em sua opinião. (Jordânia Gama)