terça-feira, 1 de setembro de 2015

MÁRIO FROTA VAI REALIZAR SEMINÁRIO PARA DISCUTIR DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS EM MANAUS



 “O exemplo dos mineiros já está sendo copiado por vários estados brasileiros como Pernambuco, Ceará, Distrito Federal, Paraná e algumas cidades paulistas. Assim, penso que o Amazonas, também, poderia seguir esse caminho para aproveitar a sobra dos alimentos”.
O vereador Mário Frota (PSDB) vai realizar o I - Seminário Contra o Desperdício de Alimentos em Manaus, no plenário da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no próximo dia 10 de setembro, no horário das 9 às 13h para discutir as perdas de alimentos que acontecem no comércio, nos supermercados, feiras e mercados da cidade.  
De acordo com o parlamentar, este seminário foi criado baseado em uma pesquisa realizada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ao constatar que cerca de 30% das frutas, verduras e legumes que chegam a Manaus, todos os dias, são jogados no lixo porque se estragam devido às falhas no manuseio e transporte.
A Feira Jorge Teixeira, mais conhecida como Manaus Moderna, revende tomates e mangas que chegam da Bahia, abacates e cebolas de Minas Gerais e melão do Rio Grande do Norte. Todos os produtos são transportados de caminhão até Belém (PA), de onde seguem de balsa para Manaus. No caminho, muitos produtos se perdem, outros são amassados ou mal acondicionados e se estragam.
Quando há algum problema na embarcação, a demora na viagem causa perda de até a metade da carga. Os comerciantes dividem o prejuízo com os consumidores. A perda no transporte afeta diretamente o preço final, porque quando as perdas são maiores do que o esperado, a oferta do produto também é menor.
Em 1992 a Ceasa, de Minas Gerais, comprou máquinas e montou uma fábrica para com capacidade para processar 2 toneladas de sopa por dia com as sobras de verduras. Todo o processo, excluindo o custo com imóvel, custou R$ 80 mil.
“O exemplo dos mineiros já está sendo copiado por vários estados brasileiros como Pernambuco, Ceará, Distrito Federal, Paraná e algumas cidades paulistas. Assim, penso que o Amazonas, também, poderia seguir esse caminho para aproveitar a sobra dos alimentos”, exemplifica Mário Frota. (Por: Roberto Pacheco – MTb 426).