“O exemplo
dos mineiros já está sendo copiado por vários estados brasileiros como Pernambuco,
Ceará, Distrito Federal, Paraná e algumas cidades paulistas. Assim, penso que o
Amazonas, também, poderia seguir esse caminho para aproveitar a sobra dos
alimentos”.
O vereador Mário Frota (PSDB) vai
realizar o I - Seminário Contra o Desperdício de Alimentos em Manaus, no plenário
da Câmara Municipal de Manaus (CMM), no próximo dia 10 de setembro, no horário
das 9 às 13h para discutir as perdas de alimentos que acontecem no comércio, nos
supermercados, feiras e mercados da cidade.
De acordo com o parlamentar, este seminário
foi criado baseado em uma pesquisa realizada pela Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ao constatar que cerca de 30% das
frutas, verduras e legumes que chegam a Manaus, todos os dias, são jogados no
lixo porque se estragam devido às falhas no manuseio e transporte.
A Feira Jorge Teixeira, mais conhecida como Manaus
Moderna, revende tomates e mangas que chegam da Bahia, abacates e cebolas de
Minas Gerais e melão do Rio Grande do Norte. Todos os produtos são
transportados de caminhão até Belém (PA), de onde seguem de balsa para Manaus.
No caminho, muitos produtos se perdem, outros são amassados ou mal acondicionados
e se estragam.
Quando há algum problema na embarcação, a demora na
viagem causa perda de até a metade da carga. Os comerciantes dividem o prejuízo
com os consumidores. A perda no transporte afeta diretamente o preço final,
porque quando as perdas são maiores do que o esperado, a oferta do produto
também é menor.
Em 1992 a Ceasa, de Minas Gerais, comprou máquinas
e montou uma fábrica para com capacidade para processar 2 toneladas de sopa por
dia com as sobras de verduras. Todo o processo, excluindo o custo com imóvel,
custou R$ 80 mil.
“O exemplo dos mineiros já está sendo copiado por
vários estados brasileiros como Pernambuco, Ceará, Distrito Federal,
Paraná e algumas cidades paulistas. Assim, penso que o Amazonas, também,
poderia seguir esse caminho para aproveitar a sobra dos alimentos”, exemplifica
Mário Frota. (Por: Roberto Pacheco –
MTb 426).
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