terça-feira, 14 de setembro de 2010

Mário Frota sugere pool de empresas locais para atuar no sistema de transporte coletivo


O líder do PDT na Câmara Municipal de Manaus, vereador Mário Frota, defendeu hoje (14) a formação de um pool composto pelas pequenas cooperativas de transporte executivo e alternativo, para concorrer na licitação pública que a prefeitura irá fazer visando revitalizar o sistema de transporte coletivo de Manaus. De acordo com Mário Frota, toda a sociedade está preocupada com os rumos que a licitação tomará e querendo saber quais empresas irão atuar no sistema. Ele advertiu que os vereadores não podem mais cair na velha cantilena de que é necessário trazer empresas de outros Estados para atuarem em Manaus.
"Mais picaretagens e mais picaretas nacionais estão para chegar e tomar de assalto o sistema de transporte coletivo de Manaus", anunciou o parlamentar. Dando como exemplo a cidade de Belém, Frota lembrou que lá as empresas são locais. "Por isso defendo que seja dada uma colher de chá para esses pequenos empresários", disse, Para ele, as empresas que vêm de fora são de pessoas complicadas, que trazem ônibus que não são novos. "São ônibus encarroçados, velhos e pintados para que pareçam novos e começarão a quebrar antes de quatro meses trafegando. É nossa obrigação saber quem vem, quem são as pessoas e as empresas que vão mais uma vez tomar de assalto o nosso sistema de transporte coletivo. Eu vi o que aconteceu no passado", depôs o pedetista.
Mário Frota contou que os empresários de ônibus esquentam notas fiscais, atestando que ônibus com dez anos de uso são novos. "Todos sabem que a Polícia Federal atestou que a empresa Cascavel fez isso, inclusive indo aos bancos pegar empréstimos, como se os ônibus fossem novos", relatou, atestando que as empresas de microônibus são mais "enxutas" e honestas.
O líder pedetista afirmou que a população usuária de transporte coletivo está ‘comendo o pão que o diabo amassou’ nas mãos desses empresários que trouxeram ônibus velhos como se fossem novos. "Eu me preocupo com a licitação sim", disse Mário, "porque eu tenho um mandato popular que recebi do povo, por isso alerto aos meus companheiros para que olhem com muito cuidado, para que mais uma vez o povo não seja enganado", concluiu.

Fonte: João Dantas

Fotografia: Blutarco Botelho

BANHEIROS PÚBLICOS: MANAUS CONTINUA FÉTIDA


Nas grandes cidades dos países desenvolvidos, que possuem fortes economias e altos indicadores sociais, os direitos e garantias dos cidadãos são tratados com prioridade e respeito pelos seus governantes. De acordo com a Teoria dos Mundos, os países, entre 1945 a 1990, eram classificados como de Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo, baseado na sua produção econômica, direitos, obrigações e deveres do cidadão. Depois desse período a teoria caiu em desuso, passando a se chamar de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.

Para a maioria dos críticos e avaliação de investidores, o Brasil, antes da sua rápida expansão de atividades econômica, sempre foi classificado como um país de Terceiro Mundo, com alto grau de corrupção e baixo índice de desenvolvimento humano. Agora, com a forte tendência de ascensão da economia mundial, o Brasil, como país em desenvolvimento, está prestando vestibular, disputando com a China e a Índia, para ver quem vai ingressar - em primeiro lugar -, no bloco dos países desenvolvidos. A China está levando ligeira vantagem.

Seguindo a tendência do mercado econômico brasileiro, Manaus, como a quinta “potência” (com a Zona Franca) do país e escolhida como uma das sub-sedes da Copa de 2014, está muito longe de deixar o Brasil, como um todo, chegar à universidade do desenvolvimento por que carece de infra-estrutura básica para a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes, como, por exemplo: o centro comercial da cidade não possui um banheiro público sequer para atender a demanda da população e seus visitantes - uma vergonha!

Há algum tempo, a cidade possuía alguns banheiros públicos: o da Praça da Saudade e o do Café do Pina não existem mais; o do Terminal de Integração da Constantino Nery é um atentado ao meio ambiente, pois vive constantemente alagado e com mau cheiro muito forte por falta de manutenção; no banheiro da Praça do Relógio, ao lado da Igreja da Matriz, o contribuinte tem que pagar pedágio para entrar e o existente no Mercado da Manaus Moderna tem até administrador com escritório e televisão colorida onde, para utilizá-lo, o ‘cliente’ paga de acordo com a tabela de preços estipulada no local para cada tipo de utilização: sem o uso de papel higiênico é cobrado um valor diferenciado.

Os únicos banheiros que existem no centro da cidade, sem a cobrança de taxa de manutenção, estão localizados em frente à Faculdade Dom Bosco, na rua Padre Estélio, (nos fundos do campo de futebol do Colégio Militar) e na Rua Tamandaré, ao lado do Banco do Brasil. Existem outros banheiros que são improvisados, de acordo com a necessidade do usuário. Detalhe: todos a céu aberto. O proprietário de uma banca de jornal e revistas, localizada na esquina das ruas Padre Estélio com a Epaminondas, não suportando mais o fedor do banheiro improvisado ao lado do seu estabelecimento, já quis construir um, com recursos próprios, mas a prefeitura não autorizou.

Em abril deste ano, o vereador Mário Frota (PDT) apresentou requerimento, em forma de indicação solicitando à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) a construção de banheiros públicos no centro da cidade e em outros locais de grande concentração (ou produção?) de massa como, por exemplo, nos bairros de Alvorada, Compensa, Cidade Nova, Jorge Teixeira, São José, dentre outros, mas até esta data, a cidade continua fétida, principalmente nos locais onde as pessoas escolheram para fazer suas atividades fisiológicas. De quem é a culpa?


Gabinete do vereador Mário Frota

Assessoria de Comunicação

Por: Paulo Onofre