Nas grandes cidades dos países desenvolvidos, que possuem fortes economias e altos indicadores sociais, os direitos e garantias dos cidadãos são tratados com prioridade e respeito pelos seus governantes. De acordo com a Teoria dos Mundos, os países, entre 1945 a 1990, eram classificados como de Primeiro, Segundo e Terceiro Mundo, baseado na sua produção econômica, direitos, obrigações e deveres do cidadão. Depois desse período a teoria caiu em desuso, passando a se chamar de países desenvolvidos e subdesenvolvidos.
Para a maioria dos críticos e avaliação de investidores, o Brasil, antes da sua rápida expansão de atividades econômica, sempre foi classificado como um país de Terceiro Mundo, com alto grau de corrupção e baixo índice de desenvolvimento humano. Agora, com a forte tendência de ascensão da economia mundial, o Brasil, como país em desenvolvimento, está prestando vestibular, disputando com a China e a Índia, para ver quem vai ingressar - em primeiro lugar -, no bloco dos países desenvolvidos. A China está levando ligeira vantagem.
Seguindo a tendência do mercado econômico brasileiro, Manaus, como a quinta “potência” (com a Zona Franca) do país e escolhida como uma das sub-sedes da Copa de 2014, está muito longe de deixar o Brasil, como um todo, chegar à universidade do desenvolvimento por que carece de infra-estrutura básica para a melhoria da qualidade de vida de seus habitantes, como, por exemplo: o centro comercial da cidade não possui um banheiro público sequer para atender a demanda da população e seus visitantes - uma vergonha!
Há algum tempo, a cidade possuía alguns banheiros públicos: o da Praça da Saudade e o do Café do Pina não existem mais; o do Terminal de Integração da Constantino Nery é um atentado ao meio ambiente, pois vive constantemente alagado e com mau cheiro muito forte por falta de manutenção; no banheiro da Praça do Relógio, ao lado da Igreja da Matriz, o contribuinte tem que pagar pedágio para entrar e o existente no Mercado da Manaus Moderna tem até administrador com escritório e televisão colorida onde, para utilizá-lo, o ‘cliente’ paga de acordo com a tabela de preços estipulada no local para cada tipo de utilização: sem o uso de papel higiênico é cobrado um valor diferenciado.
Os únicos banheiros que existem no centro da cidade, sem a cobrança de taxa de manutenção, estão localizados em frente à Faculdade Dom Bosco, na rua Padre Estélio, (nos fundos do campo de futebol do Colégio Militar) e na Rua Tamandaré, ao lado do Banco do Brasil. Existem outros banheiros que são improvisados, de acordo com a necessidade do usuário. Detalhe: todos a céu aberto. O proprietário de uma banca de jornal e revistas, localizada na esquina das ruas Padre Estélio com a Epaminondas, não suportando mais o fedor do banheiro improvisado ao lado do seu estabelecimento, já quis construir um, com recursos próprios, mas a prefeitura não autorizou.
Em abril deste ano, o vereador Mário Frota (PDT) apresentou requerimento, em forma de indicação solicitando à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) a construção de banheiros públicos no centro da cidade e em outros locais de grande concentração (ou produção?) de massa como, por exemplo, nos bairros de Alvorada, Compensa, Cidade Nova, Jorge Teixeira, São José, dentre outros, mas até esta data, a cidade continua fétida, principalmente nos locais onde as pessoas escolheram para fazer suas atividades fisiológicas. De quem é a culpa?
Gabinete do vereador Mário Frota
Assessoria de Comunicação
Por: Paulo Onofre
E VERDADE,COMO COMERCIANTE DO CENTRO Q INFELIZMENTE ESTA UM HORROR,A NOSSA CIDADE PRECISA DE CUIDADOS URGENTES.
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