Terrorismo: No passado Dilma foi fichada como terrorista e assaltante
de banco
Por:
Vereador Mário Frota*
O
procurador da República, Rodrigo Janot, igualmente não vê nenhum envolvimento
da presidente Dilma no citado episódio. É como se ela não tivesse assinado a
ordem de compra da refinaria de Pasadena, ou melhor, é como se a ilustre
senhora nada tivesse a ver com o caso. É assombroso, repugnante.
O nome deste País é Brasil e ponto final.
Aqui prevalece o poder dos grandes e, com raríssimas exceções, a Justiça só
chega para os três pês: prostituta, preto e pobre. Em toda a minha vida política, e lá já se vão
quase 40 anos de pelejas na defesa da ética e da moral, só lembro de algo
diferente quando da apuração do
escândalo do mensalão, onde alguns ladrões do dinheiro público, todos
integrantes da cúpula do PT, terminaram, graças a ação enérgica do Ministro
Joaquim Barbosa, sentenciados e recolhidos a prisão.
Agora, por exemplo, outro poderoso foge, lépido
e fagueiro, das malhas da Justiça, a exemplo da presidente Dilma, a responsável
número 1 pelo prejuízo de mais de 1 bilhão de dólares causados aos cofres da nação pela compra da
refinaria de Pasadena, no Texas. Apesar de, como da presidente do Conselho de
Administração da Petrobras, ter assinado o contrato autorizando a compra de uma
refinaria secular, ou seja, um monte de ferro velho, mesmo assim foi Dilma
inocentada, pelo Tribunal de Contas da União (TCU), de qualquer culpa na
autorização de um negócio considerado o mais desastrado da história do País.
Os membros do TCU, no caso da compra da refinaria
de Pasadena, acovardaram-se em relação à presidente Dilma, mas agiram de forma
feroz contra 11 diretores da Petrobras, sentenciando-os ao pagamento de U$ 766
milhões. Para eles, os ministros do TCU, a presidente, embora seja a principal
figura no processo, pois que foi ela quem assinou a ordem de compra da tal
refinaria, nenhuma culpa, a mínima que seja, pode ser atribuída a Sua
Excelência. Repito: o nome deste País é Brasil. Fosse Dilma presidente dos
Estados Unidos, da Alemanha ou Canadá, estaria livre de pagar pelo desastre
econômico vivido pelo País, levando-se em conta tratar-se da principal
protagonista desse escândalo? Duvido muito.
Por outro lado, pasmem, o procurador da
República, Rodrigo Janot, igualmente não vê nenhum envolvimento da presidente
Dilma no citado episódio. É como se ela não tivesse assinado a ordem de compra
da refinaria de Pasadena, ou melhor, é como se a ilustre senhora nada tivesse a
ver com o caso. É assombroso, repugnante. Fosse este País a Bolívia, o Haiti ou
a Venezuela, de Chaves e Maduro, aí nada a estranhar. O problema é que não
somos bem isso, apesar da educação e saúde deste País
igualar-se a de nações atrasadas do continente africano, o nosso povo continua,
inocentemente, a acreditar que, ao contrário desses países , aqui há mais
democracia e decência.
*Advogado;
*Líder
do PSDB na CMM;
*Presidente
da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.
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