Quando governador, Amazonino privatizou o Banco do Estado do Amazonas (BEA), o Porto de Manaus e a Cosama (foto).
O Amazonino continua aprontando contra o povo que o elegeu na última eleição para comandar os destinos da nossa Manaus. A sua mania é privatizar. Nesse meio tempo já aprovou a lei do lixo, com propósito de terceirizá-lo; fez a sua maioria na Câmara aprovar a lei do estacionamento, mais conhecido Zona Azul; e, agora, como se não bastasse, quer privatizar as feiras, mercados e todas e os parques da cidade, a exemplo da Ponta Negra, do Parque do Mindu, dos Bilhares, da Lagoa do Japiim, e vai por aí.
Privatizar e entregar aos amigos é com ele mesmo. Quando governador privatizou o Banco do Estado do Amazonas (BEA), o Porto de Manaus e a Cosama. O BEA, o banco que segurava o interior do Estado, com farta oferta de financiamentos aos produtores do setor agrícola, foi vendido ao Bradesco, que hoje, nas agências do interior, só serve para receber conta de água, luz e telefone. Quanto ao Porto, a razão todos sabem: entregá-lo ao amigo Carlos Alberto De Carli.
No caso da Cosama, esse é um capítulo à parte. Privatizada e vendida à empresa francesa que hoje controla a Águas do Amazonas, pelo preço de R$ 170 milhões, até hoje tem gente em busca de saber onde essa dinheirama foi parar. O que se sabe é que só a empresa intermediadora da venda papou a bagatela de R$ 40 milhões do município de Manaus, o dono da concessão embolsou míseros 5%, e o resto ninguém sabe onde foi parar. As más línguas juram que um gato guloso comeu o restante.
Agora o prefeito Negão encaminha à CMM projeto de lei em que parte para a privatização das feiras, mercados e parques de toda a cidade. Ontem mesmo mandei brasa da tribuna e disse que, aprovado o tal projeto, da forma que está, os permissionários de todas essas áreas vão virar empregados da empresa privatizadora, aliás, pior do que isso, escravos, porque, na hora que ocorrer qualquer desentendimento, de qualquer natureza, ela bota para fora o ocupante do boxe, sem lhe pagar qualquer direito e, de imediato, coloca outro no seu lugar.
Pode esse projeto ser melhorado e aprovado, desde que o prefeito aceite entregar todo esse mundo que ele vai privatizar para o controle e administração dos próprios permissionários, que podem se organizar em forma de cooperativas e tocar o negócio, responsabilizando-se, a partir daí, com as reformas e manutenções necessárias. O bom de tudo isso, é que os permissionários passam a ser os donos do seu negócio, os patrões deles mesmos. Ocorrendo tais mudanças voto a favor, caso ele teime em aprovar a lei fria, da forma como chegou à Câmara, vou brigar feio e votar contra.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
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