quarta-feira, 1 de junho de 2011

SOCORRO, O AMAZONAS QUER O ARTHUR DE VOLTA!

Mário Frota: "No Senado, o Arthur fazia de tudo para defender os interesses do Amazonas, quebrava o pau, articulava e trancava a pauta. Ao final, ninguém passava a perna no nosso povo".


É compreensível e justa a indignação do povo do Amazonas com a presidente Dilma e, ainda muito mais, com a bancada federal (deputados federais e senadores) do Estado, que não mexeu uma palha para evitar o pior na questão que envolve a produção de tablets em São Paulo.

No universo da informática o tablets é o futuro porque para ele converge tudo, telefone, internet, televisão, etc. Trata-se de uma revolução. Em outras palavras, pode-se dizer hoje que a informática é antes e depois do tablets.

Daí a razão porque, agora, todos os que lutam para manter a Zona Franca de Manaus, entram em desespero. Não vai ser fácil depois dessa manter a Zona Franca de pé. Que tipo de compensação pode oferecer o Governo Federal para tamanho prejuízo?

Em minha opinião não há compensação. A Zona Franca não pode concorrer com São Paulo, estado que compõe o eixo mais populoso e com maior poder de compra do País. O que existe em Manaus são indústrias que são obrigadas a trazer de fora, em especial de São Paulo, os componentes necessários para a fabricação de equipamentos de informática que, depois, percorrem de volta para o grande mercado onde são comercializados. O custo transporte faz a diferença.

E agora, José? O que a bancada federal pode fazer para sair da encrenca em que se meteu por absoluta incompetência política? Entre as muitas mentiras que passaram para o povo, estava a sórdida história de que, eleito, José Serra acabaria com a Zona Franca. Na sua santa ingenuidade o povo acreditou que a Dilma estava predestinada a sedimentar mais e mais o modelo que criou a Zona Franca.

Traição e ingratidão são as duas expressões que mais ouço onde chego. Outra, que está na boca de muita gente, é que só o Arthur teria condições de derrubar a Medida Provisória que Dilma enviou para o Congresso. Quem derrotou o Lula, impondo a derrota da CPMF, também poderia derrotar a Medida Provisória da Dilma. No Senado, o Arthur fazia de tudo para defender os interesses do Amazonas, quebrava o pau, articulava e trancava a pauta. Ao final, ninguém passava a perna no nosso povo.

E agora, o que está fazendo a maioria governista, tanto na Câmara como no Senado? Derrotar os interesses do Sul e Sudeste no Congresso é quase impossível em razão da superioridade numérico das suas bancadas. A saída é recorrer ao Supremo Tribunal Federal através de uma ADIM. O resto é pura balela, é conversa para boi dormir.

Por: Vereador Mário Frota

Líder do PDT na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM

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