Antes de negociar acordos ou decidir apoiar qualquer candidatura ao governo do Estado, o Partido Democrático Trabalhista (PDT/AM), pretende conversar com os candidatos oficiais para conhecer e avaliar seus programas de governo visando eleger o que achar mais adequado para fomentar o desenvolvimento da região. À presidência da República, o partido deverá apoiar Dilma Rousself, pré-candidata do PT, que tem no ministro do Trabalho, Carlos Luppi (PDT), um aliado em nível nacional.
De acordo com o vereador Mário Frota, vice-presidente do PDT, o partido pretende sair com candidatos próprios a Deputados Estadual e Federal e ao Senado da República que, quando confirmados, terão o apoio irrestrito da legenda. Para o parlamentar, ninguém tem procuração para falar individualmente em nome do partido que tem uma Comissão Provisória Estadual, composta de onze membros, e deve decidir, em conjunto com os demais filiados, os destinos do PDT no Amazonas.
A declaração do vereador tem o objetivo de desmentir boatos de que o PDT do Amazonas já teria fechado acordos e que iria marchar com o nome indicado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Mário Frota lembra ainda que nada impede a direção do partido conversar democraticamente com todos os candidatos, mesmo porque o prazo das convenções partidárias vai até 30 de junho para definir nomes que deve dar origem aos arcos de alianças.
Para analisar o quadro político do Amazonas e estudar a viabilidade de apoiar candidaturas majoritárias que estão embrionárias para as próximas eleições, o PDT vai realizar nos dias 21 e 22 de maio, um Seminário em Manaus com vereadores, vice-prefeitos do interior do Amazonas e demais filiados do partido.
Mário Frota adianta ainda que o partido sempre delibera de forma democrática, lembrando que nas eleições de 2006, o ex-senador Jefferson Peres decidiu apoiar Eduardo Braga (à época no PPS), para governo do Estado enquanto o restante do partido caminhou com Serafim Correa (PSB). “O PDT, ao longo dos tempos, sempre discutiu abertamente as suas decisões políticas porque não tem caciques dentro da legenda e qualquer menção individual de apoio a nomes é mera especulação de fórum íntimo”, finaliza Mário Frota.
Gabinete do Vereador Mário Frota
Fonte: Roberto Pacheco
Assessor de Comunicação - (Mtb 426)
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