Texto:
GERSON SEVERO DANTAS
O
governador do Amazonas, Omar Aziz, pediu o projeto da prefeitura e prometeu
transformar o memorial num ‘fan fest’ da copa de 2014
Manaus,
07 de Dezembro de 2012
Memorial do Encontro das Águas terá um
centro de exposições em forma de oca indígena, restaurante panorâmico e uma
praça para contemplação dos rios
Ao contrário da poesia de Carlos Drumond de
Andrade, no meio do caminho do Memorial do Encontro das Águas, projeto do
arquiteto Oscar Niemeyer, morto quarta-feira, não havia uma, mas sim diversas
pedras. O desenho foi contratado na gestão do ex-prefeito Serafim Corrêa, que
não conseguiu recursos para tocar o projeto. O sucessor dele, Amazonino Mendes,
nunca deu bola para o traço do arquiteto de Brasília, que ganhou um sopro de esperança
com a chegada de Omar Aziz (PSD) ao Governo do Estado em 2010.
Aziz pediu o projeto da prefeitura e
prometeu transformar o Memorial num ‘Fan Fest’ da Copa de 2014. Fan Fest é
aquele espaço destinado aos torcedores que não conseguiram ingresso para os
jogos das seleções deles. Foi nesse momento que apareceu a maior das pedras: o
tombamento do Encontro das Águas pelo Instituto do Patrimonio Histórico e
Artístico Nacional (Iphan) em meio à polêmica construção do porto das Lajes.
Além de tombar o fenômeno do encontro dos
rios Negro e Solimões, o decreto estabeleceu como protegida uma área de mil
metros no entorno, o que pegou o espaço destinado a receber o Memorial. Assim,
o projeto teve de ser analisado e licenciado pelo Iphan.
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