SENADORES E DEPUTADOS NÃO VALEM UM ARTHUR

Três deputados da nossa bancada, no caso o Sabino Castelo Branco, o Henrique Oliveira e Carlos Souza desapareceram do plenário, ou melhor, sumiram.

Mais uma vez a Zona Franca de Manaus (ZFM) é derrotada. Na votação na Câmara dos Deputados, dos quase 400 parlamentares presentes à votação, apenas seis votaram contra o projeto que retira da Zona Franca a exclusividade na produção de CD e DVD. Foi um massacre. Agora, o estranho de tudo, é que três deputados da nossa bancada, no caso o Henrique Oliveira, o Sabino Castelo Branco e Carlos Souza, desapareceram do plenário, ou melhor, sumiram.

Além de termos uma bancada pequena, desimportante, apagada, alguns deputados ainda se deram ao luxo de faltar à votação do projeto que abre a produção de CD e DVD para todo o país. Será que esses parlamentares faltosos não sabiam que aprovado tal projeto, aproximadamente 10 mil operários perderão os seus empregos nas fábricas do Pólo Industrial de Manaus (PIM)?

O governo Dilma veio de encomenda para a Zona Franca. Logo no seu primeiro ano de administração, o seu governo enviou ao Congresso dois projetos de leis, ambos letais para o Amazonas. O primeiro foi o dos modem e, o segundo, o dos tablets. Agora, para complementar, a Câmara dos Deputados aprova o projeto do CD e DVD, também conhecido como o da música. Depois virá o quê?

Bem, quem sabe disso é a turma do PT, antes uma agremiação aguerrida na defesa dos operários do Distrito, hoje expectadora silenciosa do início do desmonte da Zona Franca. O certo é que o PT não é mais o mesmo. Na época em que estava na oposição, nos tempos em que o Ricardo Moraes comandava o Sindicato dos Metalúrgicos para os dias de hoje, há um abismo.

Outro problema é a qualidade da nossa Bancada Federal. Essa última avaliação do Dieese, em que os nossos parlamentares federais aparecem no fim da fila em termos de importância, vem demonstrar mais uma vez a falta que o Arthur Virgílio Neto, agora sem mandato, vem fazendo. Três senadores e oito deputados federais que, somados, não valem um por cento do Arthur. Sinceramente, é assim que penso.

Por: vereador Mário Frota

Líder do PSDB na CMM

Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM