Santa Casa, pobre Santa Casa. Seis anos fechada. Ninguém aparece para socorrê-la. Estou rouco de falar e as minhas palavras são levadas pelo vento do deserto. Por último estava cheio de esperanças frente à iniciativa da Associação de Comércio do Amazonas (ACA) em revitalizar esse grande hospital, o primeiro instalado em solo amazônico.
No entanto, a minha alegria e de muita gente durou pouco. Recentemente fui informado que o presidente da ACA, o escritor e empresário Gaitano Antonaccio bateu em retirada do propósito de reerguer a Santa Casa, alegando um monte de coisas que, na minha opinião, não justificam tal recuo.
Acompanhei de perto a iniciativa do pessoal da ACA. Todas as iniciativas foram oportunas e corretas. E então por que ocorreu a desistência? Dificuldades? Frente a um desafio dessa natureza elas existem, não há como impedir. Por que, de repente, o desânimo? Nada é construído sem sacrifícios. A luta pela revitalização da Santa Casa jamais será um passeio, é espinhosa, mas, ao final, podemos sair vitoriosos dessa luta.
Faço, daqui, um apelo aos valorosos companheiros da ACA no sentido de não abandonarem a idéia de fazer renascer a Santa Casa de Misericórdia. Pessoal, vamos repensar a medida. Jamais devemos recuar de fazermos as coisas certas. Haverá sacrifícios, e muitos, mas ao final vai valer a pena porque como disse o maior poeta da língua portuguesa, Fernando Pessoa, “tudo vale a pena quando a alma não é pequena”.
Por: Vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
Foto: acritica.uol.com.br
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