Para discutir a estrutura oferecida aos passageiros que utilizam os serviços dos barcos que atracam nas escadarias da Manaus Moderna, o vereador Mário Frota (PDT) entrou com requerimento, na primeira quinzena de outubro do ano passado, solicitando uma Audiência Pública junto à Câmara Municipal de Manaus (CMM). Com essa finalidade o parlamentar pretende promover uma ampla discussão com as autoridades do setor e vai apresentar projeto para a criação de um novo porto para atender a demanda de passageiros.
O novo porto seria construído nas dependências da Siderama, que dispõe de uma área de 300 mil metros quadrados, localizado próximo à Ceasa. Essa medida, depois de implantada, reduzirá o fluxo de veículos que trafegam na Manaus Moderna e beneficiará os moradores das zonas Norte e Leste onde residem mais de 65% dos passageiros que utilizam esse meio de transporte.
Há treze anos a área da Siderama foi passada à Suframa que instalaria no local o Entreposto Internacional da Zona Franca de Manaus (Eizof). Após esses anos, apesar de existir um projeto, a entidade não conseguiu viabilizar os recursos orçados em R$ 300 milhões junto à União.
Para abrigar o novo porto, o local já conta com cinco galpões que estão desativados e que serão utilizados como parte da infra-estrutura com a construção de salas de espera climatizadas, banheiros públicos, praça de alimentação composta com restaurante, lanchonete, banco 24 horas, PAC, e outros serviços para beneficiar a região.
Com o novo porto, os moradores das zonas Norte e Leste vão economizar tempo e dinheiro, considerando que o percurso e o engarrafamento do trânsito são bem menores que para se chegar à Manaus Moderna. Além disso, o comércio vai ganhar novos atrativos, pois os galpões existentes no Ceasa abrigarão grandes distribuidoras de produtos, incentivando a concorrência e barateando custos.
Segundo Mário Frota, hoje os passageiros que utilizam a Manaus Moderna são tratados de forma humilhante, como animais, enfrentando as intempéries do tempo, sendo obrigados a caminhar pela praia lamacenta e se equilibrar em rampas estreitas com a bagagem na mão, o que dificulta o acesso às embarcações, principalmente de mulheres gestantes, pessoas idosas e cadeirantes. “Entra e sai governo que nunca se preocupou com esse Cartão Postal inóspito que não muda o visual” sintetiza.
O Ministério dos Transportes, lembra o vereador, jamais fez um estudo sobre a viabilidade de instalação de um novo porto fluvial alternativo para atender a demanda de chegada e saída de passageiros que viajam em de barcos regionais. Preferiu optar por construir vários portos em cidades do interior, que são de extrema necessidade, esquecendo que os passageiros que se deslocam dessas cidades, ao chegarem a Manaus tem que se submeter ao constrangimento de saltarem no Flutuante do Boi, na Manaus Moderna, onde vários acidentes foram contabilizados, inclusive com vítimas fatais, face à falta de segurança em todos os aspectos.
Naquele local a Capitania dos Portos tem seu trabalho dificultado uma vez que na hora da saída dos barcos é feita a fiscalização quanto ao número de passageiros que sempre está normal. Ocorre que quando essas embarcações zarpam, após alguns minutos, pela proximidade do Ceasa é possível verificar pequenas embarcações (voadeiras) transportando passageiros para prosseguirem a viagem nos barcos de linha. Esta é a fórmula utilizada pelos proprietários dos barcos para burlarem a fiscalização.
Essa denúncia é divulgada na imprensa nacional, mas só volta a ser debatida quando há naufrágio de barcos por excesso de cargas e passageiros, daí o tema volta a ser debatido pelas autoridades exaustivamente até acontecer a Missa de 7º Dia das vítimas, quando o assunto cai, outra vez, no esquecimento.
O vereador acredita que, com a construção do porto da Siderama, nas proximidades do Ceasa, a fiscalização se torne mais e eficaz para a segurança dos passageiros e os abusos dos infratores serão coibidos, pois até hoje, não se tem notícias de que os responsáveis por acidentes fluviais, com vítimas fatais, estejam na cadeia. Por outro lado, esse complexo portuário será dotado de toda infra-estrutura para realizar trabalhos de conscientização dos passageiros que, antes de adentrarem nas embarcações, serão orientados sobre os procedimentos em caso de: princípio de incêndio (como usar um extintor), noções de primeiros socorros, forma correta de usar o salva-vidas e, em caso de excesso de passageiros, o número de telefone da Capitania dos Portos. Quem sabe, sendo Manaus sub-sede da Copa de 2014, tenhamos esse problema resolvido em definitivo, finaliza o vereador Mário Frota.
O novo porto seria construído nas dependências da Siderama, que dispõe de uma área de 300 mil metros quadrados, localizado próximo à Ceasa. Essa medida, depois de implantada, reduzirá o fluxo de veículos que trafegam na Manaus Moderna e beneficiará os moradores das zonas Norte e Leste onde residem mais de 65% dos passageiros que utilizam esse meio de transporte.
Há treze anos a área da Siderama foi passada à Suframa que instalaria no local o Entreposto Internacional da Zona Franca de Manaus (Eizof). Após esses anos, apesar de existir um projeto, a entidade não conseguiu viabilizar os recursos orçados em R$ 300 milhões junto à União.
Para abrigar o novo porto, o local já conta com cinco galpões que estão desativados e que serão utilizados como parte da infra-estrutura com a construção de salas de espera climatizadas, banheiros públicos, praça de alimentação composta com restaurante, lanchonete, banco 24 horas, PAC, e outros serviços para beneficiar a região.
Com o novo porto, os moradores das zonas Norte e Leste vão economizar tempo e dinheiro, considerando que o percurso e o engarrafamento do trânsito são bem menores que para se chegar à Manaus Moderna. Além disso, o comércio vai ganhar novos atrativos, pois os galpões existentes no Ceasa abrigarão grandes distribuidoras de produtos, incentivando a concorrência e barateando custos.
Segundo Mário Frota, hoje os passageiros que utilizam a Manaus Moderna são tratados de forma humilhante, como animais, enfrentando as intempéries do tempo, sendo obrigados a caminhar pela praia lamacenta e se equilibrar em rampas estreitas com a bagagem na mão, o que dificulta o acesso às embarcações, principalmente de mulheres gestantes, pessoas idosas e cadeirantes. “Entra e sai governo que nunca se preocupou com esse Cartão Postal inóspito que não muda o visual” sintetiza.
O Ministério dos Transportes, lembra o vereador, jamais fez um estudo sobre a viabilidade de instalação de um novo porto fluvial alternativo para atender a demanda de chegada e saída de passageiros que viajam em de barcos regionais. Preferiu optar por construir vários portos em cidades do interior, que são de extrema necessidade, esquecendo que os passageiros que se deslocam dessas cidades, ao chegarem a Manaus tem que se submeter ao constrangimento de saltarem no Flutuante do Boi, na Manaus Moderna, onde vários acidentes foram contabilizados, inclusive com vítimas fatais, face à falta de segurança em todos os aspectos.
Naquele local a Capitania dos Portos tem seu trabalho dificultado uma vez que na hora da saída dos barcos é feita a fiscalização quanto ao número de passageiros que sempre está normal. Ocorre que quando essas embarcações zarpam, após alguns minutos, pela proximidade do Ceasa é possível verificar pequenas embarcações (voadeiras) transportando passageiros para prosseguirem a viagem nos barcos de linha. Esta é a fórmula utilizada pelos proprietários dos barcos para burlarem a fiscalização.
Essa denúncia é divulgada na imprensa nacional, mas só volta a ser debatida quando há naufrágio de barcos por excesso de cargas e passageiros, daí o tema volta a ser debatido pelas autoridades exaustivamente até acontecer a Missa de 7º Dia das vítimas, quando o assunto cai, outra vez, no esquecimento.
O vereador acredita que, com a construção do porto da Siderama, nas proximidades do Ceasa, a fiscalização se torne mais e eficaz para a segurança dos passageiros e os abusos dos infratores serão coibidos, pois até hoje, não se tem notícias de que os responsáveis por acidentes fluviais, com vítimas fatais, estejam na cadeia. Por outro lado, esse complexo portuário será dotado de toda infra-estrutura para realizar trabalhos de conscientização dos passageiros que, antes de adentrarem nas embarcações, serão orientados sobre os procedimentos em caso de: princípio de incêndio (como usar um extintor), noções de primeiros socorros, forma correta de usar o salva-vidas e, em caso de excesso de passageiros, o número de telefone da Capitania dos Portos. Quem sabe, sendo Manaus sub-sede da Copa de 2014, tenhamos esse problema resolvido em definitivo, finaliza o vereador Mário Frota.
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