Vereador Mário Frota e o Secretário adjunto, Carlos
Alberto.
Da esquerda para a
direita: Ronaldo Fernandes, do PDT; Hilton Ferreira, Assessor da Secretaria de
Segurança Pública; Mário Frota; Carlos Alberto; Alessandra Campelo, deputada
estadual; Stones Machado, presidente do PDT; e Paulo Onofre, chefe de gabinete
do vereador Mário Frota.
O militante político Alexandre
Gomes, morto com um tiro na cabeça.
Por: Roberto Pacheco (MTb 426).
“Não
acredito - e não podemos admitir - que em pleno Estado Democrático de Direito
se pratique crimes por motivações políticas. Eu lutei durante 21 anos contra a
ditadura militar, principalmente como deputado Federal, e não é hoje que vou me
calar diante desse fato. É inconcebível que se possa admitir, ou de se imaginar
crimes com conotações dessa natureza, em pleno regime democrático, onde a
liberdade de expressão foi construída diuturnamente com sangue, suor e lágrimas
como instrumento de retórica para defender e debater ideias”
O vereador Mário Frota,
líder do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM), compareceu hoje à sede da Secretaria
de Segurança Pública do Estado do Amazonas (SSP-AM), onde teve audiência com o
Secretário-executivo-adjunto de Segurança Pública, Carlos Alberto Alencar de
Andrade, para pedir rigor na apuração do assassinato do militante do Partido
Democrático Trabalhista (PDT), Alexandre Cézar Ferreira
Gomes, 31, encontrado morto, no último sábado (13), no Bairro do Puraquequara
com um tiro na cabeça. De acordo com o laudo pericial, a vítima foi bastante
torturada antes de morrer.
Segundo familiares, Alexandre
Gomes, que estava desaparecido desde sexta-feira (12), militava no grupo de
jovens do PDT, não tinha envolvimento com entorpecentes e fazia parte de grupos
de jovens da igreja católica. Seu corpo só foi identificado pela família na
terça-feira (16) no Instituto Médico Legal (IML), onde estava como indigente.
Segundo o que foi apurado,
Alexandre andava se queixando a amigos mais próximos que estava sendo ameaçado
de morte, mas sem esclarecer os motivos. De acordo com Secretário adjunto,
Carlos Alberto, as investigações já estão bem avançadas e dentro de, no máximo,
30 dias o inquérito que apura a morte de Alexandre deve ser concluído.
Juntamente com o vereador
Mário Frota, que já foi filiado ao PDT, participaram da audiência com Secretário adjunto: Ronaldo
Fernandes, do PDT; Hilton Ferreira, Assessor da Secretaria de Segurança Pública;
Alessandra Campelo, deputada estadual; Stones Machado, presidente do PDT; Paulo
Onofre, chefe de gabinete do vereador Mário Frota e o advogado Márcio Pessoa,
do PDT.
Para Mário Frota, que
pediu celeridade das autoridades policiais na apuração dos fatos, o assassinato
de Alexandre Gomes, na qualidade de militante político, deve ser apurado com
rigor. “Não acredito - e não podemos admitir - que em pleno Estado Democrático
de Direito se pratique crimes por motivações políticas. Eu lutei durante 21
anos contra a ditadura militar, principalmente como deputado Federal, e não é
hoje que vou me calar diante desse fato. É inconcebível que se possa admitir,
ou de se imaginar crimes com conotações dessa natureza, em pleno regime
democrático, onde a liberdade de expressão foi construída diuturnamente com
sangue, suor e lágrimas como instrumento de retórica para defender e debater
ideias”, lamenta o parlamentar.
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