Carrefour cobra R$ 8,50 a quem ultrapassar um minuto
além dos 30 do prazo de tolerância.
Por:
Vereador Mário Frota*
Absurdo
dos absurdos! Só estava mesmo faltando os supermercados de Manaus cobrar pelo
estacionamento. A minha preocupação é que, se a sociedade não reagir,
automaticamente outras redes de supermercados vão cobrar pelo uso dos seus
estabelecimentos. É só uma questão de
tempo. Quem quer apostar?
Não é correto que shoppings, hospitais, clínicas
e, agora o Carrefour, da Avenida Umberto Calderaro, nos explorem com taxas
elevadas de estacionamento. Por meio deste blog e da tribuna da Câmara Municipal
de Manaus (CMM), denunciei o absurdo que vem fazendo o citado Carrefour que, a
partir de agora, cobra R$ 8,50 a quem ultrapassar um minuto além dos 30 do
prazo de tolerância.
Só estava mesmo faltando os supermercados
de Manaus cobrar pelo estacionamento. A minha preocupação é que, se a sociedade
não reagir, automaticamente outras redes de supermercados vão cobrar pelo uso
dos seus estabelecimentos. É só uma
questão de tempo. Quem quer apostar?
Como representante do povo da nossa Manaus,
recuso-me a aceitar que esse mesmo povo seja explorado por empresas que, com
tal atitude, demonstram por ele o mais soberano desprezo. Reafirmo o que disse
há dias por intermédio deste blog que esses empresários, em época de crise como
a que vivemos, deveriam, caso tivessem um mínimo de sensibilidade, era estender
tapetes vermelhos para receber os compradores dos seus produtos. Pelo
contrário, mesmo antes de entrar os pobres coitados, por
eles transformados em vítimas, são obrigados a pagar pelo uso do
estacionamento. Absurdo dos absurdos! Esse tipo de coisa é o que chamo de
capitalismo burro, pelo avesso, pois, em viagens que fiz pelos Estados Unidos e
Europa, nunca vi nada igual.
Eu só quero entender. Ora, se é obrigado
por lei que shoppings, hospitais, clínicas e supermercados, instalem parques de
estacionamento, então por que a cobrança?
O conselho que dou é que a sociedade
manauara, vítima desses espertalhões, não pode se resignar frente a tal coisa. Não
pode se render, mas reagir, evitando fazer compras, por exemplo, no Carrefour
da Umberto Calderaro, antiga Paraíba.
*Advogado;
*Líder
do PSDB na Câmara Municipal de Manaus (CMM);
*Presidente
da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.
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