quinta-feira, 30 de abril de 2015

POR QUE INTEGRANTES DO PT NÃO SE ARMAM DE CORAGEM E IMITAM O EXEMPLO DE MARTA?




Marta Suplicy diz que a sua atitude foi tomada em razão da vergonha que sente frente às graves e indefensáveis denúncias de corrupção que atingem o PT.


Por: Vereador Mário Frota*
Será que, num partido basicamente de homens, o único a desertar das suas fileiras é uma mulher? Qualquer hora dessas vou sugerir à turma daqui, nas pessoas do Praciano, do José Ricardo, do Waldemir José e do Bibiano que, com urgência, deveriam solicitar à senadora Marta Suplicy umas saias. Ora, vestidos com roupas da senadora Suplicy, é possível que tomem coragem e assuma uma atitude decente nas suas vidas, abandonando o Pântano de águas fétidas em que se transformou PT, de longe o partido mais corrupto da história pátria.
Por que outros políticos do PT não deixam o partido de Lula e Dilma, a exemplo do que fez agora a senadora Marta Suplicy, uma das fundadoras do PT?  Marta, pela revista Veja, diz que a sua atitude foi tomada em razão da vergonha que sente frente às graves e indefensáveis denúncias de corrupção que atingem a cúpula do seu partido.
E por que outros integrantes do PT não se armam de coragem cívica e imitam o exemplo de Marta? Será que, num partido basicamente de homens, o único a desertar das suas fileiras é uma mulher? Qualquer hora dessas vou sugerir à turma daqui, nas pessoas do Praciano, do José Ricardo, do Waldemir José e do Bibiano que, com urgência, deveriam solicitar à senadora Suplicy umas saias. Ora, vestidos com roupas da Senadora Suplicy, é possível que tomem coragem e assuma uma atitude decente nas suas vidas, abandonando o Pântano de águas fétidas em que se transformou PT, de longe o partido mais corrupto da história pátria.
Quando um político perde a sua coerência, o que ainda lhe resta a mostrar aos eleitores que o elegeram? Como pode ele conviver com a esposa, os filhos, amigos e correligionários? Entendo ser a coerência uma das virtudes mais importantes no homem público. Quando o Amazonino entrou no PDT com a sua turma, dele sai de imediato e busquei outro partido, no caso o PSDB do Arthur Virgílio, onde me encontro até hoje. Ora, como poderia permanecer no mesmo partido com um político que passei toda a minha vida criticando-o, taxando-o de desonesto, inescrupuloso e corrupto? Permanecer no PDT seria, portanto, rasgar a minha história, jogando-a na lata do lixo.
Essa atitude prenhe de coerência faltou nesse pessoal do PT, todos eles, até o presente momento inexplicavelmente calados, sem dar uma palavra de reprovação contra os escândalos cabeludos cometidos pela cúpula do PT. Onde está o Francisco Praciano que, quando deputado federal, presidiu na Câmara uma Comissão parlamentar de combate à corrupção? Por que nunca se posicionou contra a corrupção que engolfou o seu partido, estranhamento permanecendo calado, mais do que isso, mudo, sem dar um pio denunciando e exigindo apuração nos escândalos do mensalão e do  petrolão?
A cada dia que passa mais admiro a atitude corajosa e moralmente correta dos fundadores do PT neste Estado, nas pessoas dos professores da UFAM Marcos Barros, Oswaldo Coelho, Renan Freitas Pinto, Aloísio Nogueira, Marilene Correia, entre outros, além de intelectuais da estatura do nosso escritor Márcio Souza. Com o passar do tempo, percebendo os desvios de conduta do PT, após a sua chegada ao poder, esses companheiros deixaram o partido de Lula e Dilma para nunca mais voltar. Decência é isso. É não abrir mãos de princípios éticos e morais.

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.

segunda-feira, 27 de abril de 2015

POR QUE O PREÇO DO LITRO DA GASOLINA EM MANAUS ESTÁ ENTRE OS MAIS CAROS DO PAÍS?





Terminal de Abastecimento da Refinaria de Manaus Isaac Sabbá (Reman): apesar de ter refinaria, Manaus pratica preços mais elevados de gasolina que em outras cidades.



Por: Vereador Mário Frota*
Como explicar que em Boa Vista (RR), o preço do litro de gasolina custa R$ 3,16, e Macapá (AP), 3,19? A primeira, no caso, Boa Vista, localizada a mais de 700 quilômetros, o preço é mais em conta do que o praticado aqui. E custo transporte não conta? Por que os preços praticados nos postos de Iranduba e Manacapuru são mais baratos do que em Manaus? A saída que vejo para responder a tantos questionamentos é a instalação de uma CPI, fato que estou pensando seriamente em levar a termo na Câmara.
Tem que haver uma explicação que justifique o preço absurdamente elevado da gasolina que consumimos aqui em relação a outros estados, a exemplo de São Paulo.  No fim da semana passada, de passagem pela capital paulista, pude observar que os preços do litro da gasolina são bem mais em conta do que os praticados na nossa Manaus.
Surpreso, vi que, ao contrário daqui, onde o preço nos postos é basicamente o mesmo, com variações mínimas, em torno de um centavo – e isso quando existe – em São Paulo há uma grande oscilação no preço desse produto praticado nos inúmeros postos por mim visitados e devidamente fotografados.
A dedução de tudo que pude observar é que, em São Paulo, a diferenciação no preço da gasolina oferecida pelos milhares de postos que abastecem a cidade inexiste a figura do cartel. O que prevalece é o mercado, ou seja, os preços são frutos de uma competição entre as distribuidoras e os postos onde o produto final é comercializado e onde milhões de consumidores abastecem os seus veículos automotores.
Outro fato: também percebi que nos bairros ricos da capital paulista os preços da gasolina são mais elevados do que nos mais pobres, geralmente localizados na periferia. Nos bairros centrais me deparei com gasolina de até R$ 3.29, contra R$ 2.86, o preço mais barato encontrado em áreas mais afastadas. Ao todo pesquisei preços dos mais variados que dão opção ao consumidor a fazer uma economia de até R$ 44 centavos por litro a ser consumido.
Comparado a capital paulista, que se abastece da gasolina da refinaria de Paulínia, a 100 quilômetros, a nossa está inserida nos limites de Manaus, inexistindo, portanto, o chamado custo transporte. E por que, aqui, o preço do litro da gasolina está entre os mais caros do País? Como explicar que cidades, a exemplo de Boa Vista (RR), R$ 3,16, e Macapá (AP), 3,19, o preço é bem mais barato? A primeira, no caso, Boa Vista, localizada a mais de 700 quilômetros, o preço é mais em conta do que o praticado aqui.  E custo transporte não conta? Ora, por que alguém não me responde a esta pergunta?
A saída que vejo para responder a tantos questionamentos é a instalação de uma CPI, fato que estou pensando seriamente em levar a termo na Câmara, a exemplo do que fiz quando deputado estadual. Lembro-me de que quando ela foi instalada, Manaus ostentava a gasolina mais cara do País. Pouco mais de um mês já era a mais barata.  Outra pergunta que não quer calar: por que os preços praticados nos postos de Iranduba e Manacapuru são mais baratos do que em Manaus? Por tudo isso, o povo dessa cidade tem o direito de saber as razões que levam os preços cobrados em Manaus a pontificar entre os mais caros do País.
Foto:

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.
 

quinta-feira, 23 de abril de 2015

MÁRIO FROTA QUER CARROS DA PREFEITURA RODANDO COM GÁS NATURAL VEICULAR





Mário Frota: É muito importante que a Prefeitura de Manaus sirva de exemplo para os demais setores da economia


O vereador Mário Frota (PSDB), apresentou projeto de indicação ao prefeito de Manaus, Arthur Neto, para implantação do Gás Natural Veicular (GNV) à frota de veículos que serve a administração municipal, com a finalidade de reduzir os custos da prefeitura com combustíveis, fomentar a abertura de novos postos, alavancar a distribuição e divulgar a utilização dessa alternativa energética como forma de desenvolvimento para a região, a exemplo do que já vem sendo feito em algumas capitais.
O gasoduto Coari-Manaus, com cerca de 600 quilômetros, começou a ser construído em 2001 e foi inaugurado no dia 26 de novembro de 2009, pelo então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na Refinaria Isaac Sabbá (Reman), a primeira unidade a receber o gás de Urucu. As obras custaram cerca de R$ 5 bilhões aos cofres da União, mas ainda funciona de forma parcial, atendendo apenas 20 indústrias do Polo Industrial de Manaus (PIM).
O gasoduto percorre uma rede de tubulações com 700 quilômetros de extensão, saindo do Terminal Solimões (Tesol), no município de Coari, até a Refinaria de Manaus (Remam). Com capacidade inicial para transportar 4,1 milhões de m³/dia, foi implantado com a finalidade de mudar a matriz energética dos municípios de Coari, Codajás, Anori, Anamã, Caapiranga, Manacapuru, Iranduba e da capital do Estado, com a substituição do óleo diesel pelo gás natural para geração de energia elétrica e Gás Natural Veicular (GNV).
A Cigás se comprometeu em expandir a venda para toda a região do GNV – que gera uma economia em torno de 40% para o proprietário do veículo – e o acesso ao consumo alternativo do gás natural nos veículos automotores em Manaus deve ser ampliado com a entrada de novos postos de venda do produto. Hoje, Manaus já dispõe de cinco postos aptos a abastecer os automóveis à gás.
“É muito importante que a Prefeitura de Manaus sirva de exemplo para os demais setores da economia e comece a utilizar o GNV na sua frota de veículos como forma de dar partida a esse novo nicho de desenvolvimento”, justifica Mário.

Gabinete do Vereador Mário Frota
Assessoria de Comunicação
Por: Roberto Pacheco (MTb 426)