quinta-feira, 11 de abril de 2013

AGORA MANAUS TEM PREFEITO



Mário Frota com o prefeito Arthur Neto, por ocasião da entrega dos 34 ônibus novos à população.
Texto: Vereador Mário Frota*      
A diferença entre a administração passada e a atual, é que enquanto o Amazonino vivia enfurnado no seu gabinete, o Arthur, de forma diferente, vai às ruas, fiscaliza as obras e cobra resultados dos seus secretários.
Só mesmo pessoas de má fé, a exemplo dos míopes do PT e das viúvas choronas do PC do B, o partido da candidata derrotada Vanessa Grazziotin, têm a desfaçatez de negar os avanços da administração Arthur Neto nessa arrancada inicial dos 100 dias.
Como alguém que fortificou a sua história política na oposição, primeiro na luta contra a ditadura militar e, posteriormente, desancando o pau na oligarquia fundada por Mestrinho, no poder há 31 anos, raramente  elogio a esse ou aquele governante. Mesmo quando vice do Serafim, critiquei algumas vezes, de público, a sua administração, juntamente com determinados secretários que relutavam em não apresentar os resultados esperados.
Por tudo isso, sou insuspeito para, agora, dizer que me sinto feliz com a atual administração e elogiá-la como o venho reiteradamente fazendo da tribuna da Câmara. Nesses 100 primeiros dias, a diferença colocada pelo Artur na frente dos seus antecessores é visível, basta ver a Manaus esburacada, absolutamente destruída, deixada pelo Amazonino, e a que, nesses 100 primeiros dias, é apresentada pela nova administração.
É óbvio que em 100 dias, principalmente em razão do inverno diluviano que se abateu sobre a nossa cidade e de uma prefeitura falida, deixada pelo ex-prefeito, muitas coisas importantes deixaram de ser feitas. Mas o importante é que o Arthur e os seus secretários não se deixaram abater pela dívida astronômica herdada. Foram à luta e, apesar de tudo, os resultados são satisfatórios, concretos, em especial nos setores de infraestrutura, limpeza de ruas, fechamentos de buracos e valas, bem como, a revitalização de espaços públicos, com foque especial que vem sendo dado na área central da cidade.
Na última segunda-feira (9/Abr), as empresas de transportes coletivos de Manaus receberam das mãos do prefeito Arthur Neto, 34 ônibus novos para substituir parte da frota antiga com a finalidade de melhorar a qualidade do sistema, em Manaus.
A operação tapa buracos, uma verdadeira ação de guerra, alcançou 3.100 ruas. 7,2 quilômetros de meio fio e sarjetas foram recuperados e sinalizados. 987.853 metros quadrados de área pública foram limpas, somando aí raspagem e capinação. Foram disponibilizadas ao público 354 unidades de caixas coletoras. Na área da limpeza pública foram coletadas 214.982 toneladas de lixo, sendo 2,8 mil retiradas dos igarapés. No centro da cidade ocorreu a reorganização de mil catadores e coleta de 1,5 mil toneladas de lixo não reciclável. Outro feito extraordinário envolveu a limpeza de 3,6 mil ruas em 50 bairros.
Além do exposto acima, de forma extraordinária houve avanços na área da educação. No decorrer dos 100 dias 16,9 milhões de refeições foram servidas aos alunos. Que diferença: as crianças que antes só tinham direito – e isso quando acontecia – a uma merenda por dia, hoje recebem cinco. Com o horário estendido até às  21 horas,  as Unidades Básicas de Saúde (UBS) atenderam 17 mil pessoas a mais. Nesse meio tempo, apesar das dificuldades, duas creches e uma escola foram inauguradas.
Ora, se tudo isso aconteceu nesses 100 dias, quando tudo conspirava contra, agora imagine quando começar o verão que tem início no próximo maio. A diferença entre a administração passada e a atual, é que enquanto o Amazonino vivia enfurnado no seu gabinete, deixando que os seus secretários governassem o Município como bem entendessem, o Arthur, de forma diferente, vai às ruas, fiscaliza as obras e cobra resultados dos seus secretários. É por isso que a coisa anda, avança e acontece.   É em cima dessa diferença que ouço – e isso é voz corrente – que agora Manaus tem prefeito.  

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.





  

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