A coisa beira o ridículo. No desespero pelo voto, um passou a acusar o outro, chegando-se ao extremo do Amazonino tachar o Eduardo Braga com expressões como picareta, enganador e desonesto. Por seu lado, o Serafim, que também é um dos culpados pela falta d’água nessas áreas da cidade, lançou desafio ao Amazonino para um duelo, em forma de debate. Segundo ele, o Negão pode escolher a rádio ou a televisão que desejar. Até parece filme de faroeste. Esses caras são hilários, bufões de opereta.
Por que não parar com essa discussão de comadres e, em respeito aos 600 mil moradores de Manaus, que não têm água em casa nem para beber, não sentam à mesa para encontrar uma solução para o problema? Amazonino, Omar Aziz e a Águas do Amazonas, devem conversar com o propósito de encontrar uma saída para colocar em funcionamento o Programa Águas para Manaus (Proama), um projeto que custou aos cofres do Estado, ou melhor, ao bolso do povo do Amazonas, a bagatela de 365 milhões.
O que a imprensa informa é que o projeto está pronto, mas está faltando a tubulação para levar a água à casa dos consumidores. Como é que se projeta uma tomada água desse valor, sem levar em conta os canos necessários para fazer a água chegar às casas? Até parece com a história do sujeito que só depois que comprou um carro, é que lembrou que a cidade onde mora não tem rua. Isso é o que se pode chamar de teatro do absurdo. Nessa feia história não tem inocente. Aliás, os atores desse palco surreal são todos culpados. O problema é que o leite já foi derramado; a m... está feita. O que o povo das zonas Leste e Norte, vítima desses irresponsáveis, deseja agora – e isso já era para ter sido feito ontem -, é ver a água chegar à sua casa. Será que faltaria água nessas duas zonas se esses caras, que ora se engalfinham, morassem por lá? Duvido muito. Mais do que isso: seria impossível.
Por: Vereador Mário Frota
Líder do PSDB na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
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