A medida concedida pelo Ministro Marco Aurélio de Melo, que impede a investigação de juízes, não ajuda em nada os Tribunais de Justiça do País.
Que me desculpem os meus amigos juízes e desembargadores, mas a medida liminar concedida pelo Ministro Marco Aurélio de Melo, que impede o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) investigar juízes antes de decisão das Corregedorias dos respectivos tribunais, não ajuda em nada os Tribunais de Justiça do País e muito menos a nação brasileira, que reivindica uma justiça mais séria e ágil.
Neste País o Judiciário pode ser dividido antes e depois da criação do CNJ. Alguém tem alguma dúvida? Depois da criação deste bendito Conselho melhorou em muito a qualidade do Poder Judiciário, País a fora. Antes a sociedade não tinha a quem recorrer e sofria calada. Processos iam se amontoando nas Varas, juízes não compareciam nas suas comarcas, enfim, era o caos.
É óbvio que em toda regra há exceção, ou seja, da mesma forma que existe juízes relapsos, que não estão nem aí para os processos que dormitavam nas gavetas, existe, também, julgadores e julgadoras que não deixam para o amanhã o que podem fazer hoje. Graças a Deus os bons são a maioria.
Da minha turma da Faculdade do Largo dos Remédios, muitos colegas optaram pela magistratura, outros trilharam os caminhos do Ministério Público, enquanto muitos preferiram enfrentar as enormes dificuldades da advocacia. Fiquei de fora das três opções, pois, guiado pelos meus ideais entrei de cabeça na política, pela oposição, para dar combate ao regime ditatorial que havia tomado o poder de assalto em 1964. Entrei sem medo e, até hoje, ainda continuo no velho propósito de lutar por um Brasil melhor para os nossos filhos.
Encerro afirmando, de coração, que sinto muito orgulho dos companheiros e companheiras da turma de 1973. Alguns já partiram, mas a maioria continua firme nos seus elevados propósitos de melhorar a Justiça deste País. Que Deus os abençoe neste Natal e que 2012 seja de muita felicidade e grandes realizações para todos nós. São os meus sinceros votos.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PSDB na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
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