dobrar esse Congresso de araque a tornar sem efeito as regras
da Lei das Licitações para as obras da Copa”.
Os empresários que vão tocar obras para a Copa vibraram com a “bondade” do governo Dilma de deixá-los fora das exigências básicas de fiscalização previstas na lei 8.666/93, que disciplina a licitação no País. Esse é o PT que eu conheço, gente. Ficaria surpreso é se os mandões do PT fizessem algo para evitar, por parte de certas construtoras, mais roubalheira de dinheiro público. Até o nosso Praciano, que fala tanto em combater a corrupção, no plenário, dobrou-se como um cordeirinho.
É impensável a ‘cupinzada’ petista tomar uma atitude moralizadora. Os mensalões e mensalinhos estão aí. Delúbio Soares, um dos chefões dessa histórica bandalheira, voltou a ser acolhido no PT, por decisão do ex-presidente Lula, com direito a tapete vermelho. Que vergonha!
Agora é esperar para ver. Essa é a grande oportunidade da companheirada satisfazer o seu apetite voraz por grana. Eles, com um bando de gafanhotos vorazes estão hoje espalhados em mais de 60 por cento dos cargos comissionados do governo federal. Nos Estados, mesmo em governo que não são do PT, sob pressão de Brasília, prefeitos e governadores os nomeiam para funções elevadas, a exemplo de secretarias, presidências de empresas públicas, diretorias, e vai por aí.
Agora, a presidente consegue dobrar esse Congresso de araque a tornar sem efeito as regras da Lei das Licitações para as obras da Copa. Tentaram deixar o próprio TCU de fora da fiscalização dos gastos com as obras para a Copa. Até certo ponto os militares, que tomaram o poder em l964, agiam com mais pudor. Ao contrário do governo do PT, homens que naquela época tocaram obras gigantescas País a fora, morreram pobres. Dou, aqui, dois exemplos: Mário Andreazza e Jorge Teixeira. O primeiro, esteve à frente de super construções, como a ponte Rio/Niterói, a rodovia Transamazônica, a Ferrovia do Aço, entre outras; enquanto Jorge Teixeira, depois de exercer a prefeitura de Manaus, foi nomeado governador do então Território de Rondônia e, depois, eleito para o Estado de Rondônia.
Na condição de deputado federal, pela oposição, combati a ferro e fogo os desmandos da ditadura militar, mas confesso que, ao longo de todos aqueles intermináveis anos de opressão, nunca vi tanta corrupção na área federal como a que vejo hoje. Não me lembro de escândalos em torno de dinheiro metido na cueca de alguém, nem de neguinho, a exemplo desse gatuno do Palocci, ter o seu patrimônio, em quatro anos, multiplicado por 20. Aliás, os governantes militares, a começar pelos cinco governadores que administram nessa época o Amazonas, são anjinhos de igrejas barrocas, comparados à essa ‘cupinzada’ petista.
Por: Vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
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