DITADURAS ÁRABES ESTÃO SENDO DERROTADAS COM AJUDA DA INTERNET

Isso é como um castelo de cartas: cai uma pedra, caem todas.

OS IDEAIS DE LIBERDADE QUE NO ORIENTE MÉDIO E EM OUTRAS REGIÕES DO PLANETA NÃO CHEGARAM COM O ILUMINISMO*, AGORA CHEGAM COM A INTERNET. ADMIRÁVEL MUNDO NOVO! O mundo islâmico começa a pegar fogo depois de mais de 200 anos do Iluminismo ter inspirado os princípios de liberdade, fraternidade e igualdade, que terminaram por expurgar do Ocidente as tiranias coroadas, a exemplo do rei Luís XVI e da rainha Maria Antonieta, da França, que tiveram as suas cabeças decepadas pela guilhotina. Egito, Tunísia e a Líbia são apenas o começo. Isso é como um castelo de cartas: cai uma pedra, caem todas.

Por essa época, a coisa também esquentou na América, o que deu origem a guerra de independência das Colônias Inglesas na América do Norte. A Revolução foi inspirada nas doutrinas do Iluminismo. Sob o comando de George Washington, as colônias deram início a uma guerra sangrenta contra a Inglaterra, fato que deu origem ao surgimento dos Estados Unidos da América do Norte. Trata-se de um episódio curioso, haja vista que a independência dos Estados Unidos ocorreu em l776, enquanto, 13 anos depois, em l789, é que aconteceu a eclosão da Revolução Francesa. Daí a história de que o filho nasceu primeiro do que o pai.

O problema é que o mundo Árabe, que abraçou o Alcorão, o livro sagrado do Islamismo, escrito por Maomé, um grande profeta, não sofreu qualquer arranhão. Enquanto o mundo ocidental mergulhava em escaramuças sangrentas, com milhares, ou milhões de mortos, em nome dos ensinamentos do Iluminismo, que têm em Jean Jacques Rousseau e Voltaire, os seus maiores doutrinadores, os seguidores de Maomé continuaram presos aos ensinamentos de um livro de fé com mais de mil anos. O problema é que o Islamismo mistura poder temporal com o material, ou melhor, religião e estado são a mesma coisa. O Irã é, nos dias atuais, o melhor exemplo de estado teocrático.

Somente, precisamente, 222 anos depois, é que as ideais de liberdade, que fluíram no Iluminismo, chegam ao mundo árabe por meio das redes de comunicação social da Internet. A Internet, portanto, é quem está derrubando as pesadas muralhas construídas pelo Islamismo, fato extraordinário que faz virar de perna para o ar o medievalismo que terminou por inspirar ditaduras ferozes coroadas, civis e militares, envolvendo todo o oriente médio, salvando-se somente Israel, hoje a única democracia em toda a região.

A internet está, portanto, para a derrocada das ditaduras árabes, inspiradas no Islamismo, na mesma proporção do Iluminismo que gerou o mundo ocidental como o conhecemos hoje, e que deu origem às democracias modernas que aí estão. Em minha opinião, as ditaduras do Oriente Médio, da África, e de outros continentes, inspiradas no Alcorão, estão com o tempo contado. É esperar para ver.

Por: vereador Mário Frota

Líder do PDT na CMM

Presidente da Comissão de Constituição e Justiça da CMM

*PARA ENTENDER O ILUMINISMO

Este movimento surgiu na França do século XVII e defendia o domínio da razão sobre a visão teocêntrica que dominava a Europa desde a Idade Média. Segundo os filósofos iluministas, esta forma de pensamento tinha o propósito de iluminar as trevas em que se encontrava a sociedade.

Os pensadores que defendiam estes ideais acreditavam que o pensamento racional deveria ser levado adiante substituindo as crenças religiosas e o misticismo, que, segundo eles, bloqueavam a evolução do homem. O homem deveria ser o centro e passar a buscar respostas para as questões que, até então, eram justificadas somente pela fé.

O apogeu deste movimento foi atingido no século XVIII, e, este, passou a ser conhecido como o Século das Luzes. O Iluminismo foi mais intenso na França, onde influenciou a Revolução Francesa através de seu lema: Liberdade, igualdade e fraternidade. Também teve influência em outros movimentos sociais como na independência das colônias inglesas na América do Norte e na Inconfidência Mineira, ocorrida no Brasil.

Fonte: http://www.suapesquisa.com/historia/iluminismo/