segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

AMAZONINO É O REI DAS MENTIRAS


É LOUCURA, EXCESSO DE CINISMO, OU AS DUAS COISAS JUNTAS? Estaria o Amazonino doido, ou é cinismo mesmo? Pelo jornal Amazonas em Tempo, agrediu os seis vereadores da oposição, tachando-os de imbecis. Segundo ele, a oposição o impede a fazer uma boa administração. Ontem, pelo Diário do Amazonas, espinafrou os deputados pelo aumento dos salários que tiveram, e defende os professores que, segundo ele, por culpa dos governantes, recebem salários aviltados.

Nunca vi tanta insanidade. O mestre do cinismo e da torpeza vem, agora, e coloca a culpa pela sua incompetência na oposição, em seis gatos pingados que reagem a 32 vereadores por ele transformados em lacaios da sua vontade e de seus inconfessos interesses. O problema é que os seis vereadores que ele chama de imbecis, não estão permitindo que ele saqueie o município como gostaria de fazer. O homenzinho está incomodado. Bem a propósito, a patifaria da Emparsanco veio à tona por denúncia feita pelos “imbecis” que estão de olho nas malandragens dele, 24 horas por dia.

Agora, cinismo mesmo, é essa defesa que ele faz dos professores. Segundo o prefeito Negão, os deputados aumentam os seus salários, enquanto o dos professores é uma miséria. Pessoalmente acho que os representantes do povo - até para manter a sua independência em relação ao Poder Executivo - devem receber um bom salário, mas, naturalmente, sem prejuízo para os vencimentos dos funcionários das mais diversas categorias em respeito aos relevantes serviços que prestam à sociedade.

O problema é que o Amazonino, o rei da desfaçatez e da mentira, não tem moral para falar em tal assunto, haja vista que massacrou os professores no seu último mandato como governador. Não só os professores, mas as demais categorias comeram, no seu governo, o pão que o diabo amassou. Falo como testemunha, pois, com deputado estadual da oposição, acompanhei de perto a forma violenta e repressora dispensada aos professores. Numa dessas vezes os mestres, no maior desespero, dirigiram-se ao Palácio do Governo, na época localizado na Torquato Tapajós e, lá, foram impedidos de entrar por um batalhão de choque da Polícia Militar.

Só não apanharam muito porque eu e o Eron Bezerra negociamos com o oficial da tropa e conseguimos segurar os ânimos. Em tom cordial, mas decidido, o comandante nos disse que a ordem que tinha era de baixar o pau em quem tentasse ultrapassar o muro do Palácio. Em seguida, pediu o nosso apoio para que o ajudássemos a evitar o pior, pois, pela sua formação, não gostaria de bater em ninguém, principalmente tratando-se de professores. Percebendo a angústia do oficial, puxei o Eron para o lado e fui bem claro: ‘olha, em nós eles não vão bater, mas, nos professores, só Deus sabe o que vai acontecer’. Em seguida conversamos com os líderes dos professores e os convencemos a retornar às suas casas.

Eis o mestre do disfarce. De carrasco dos professores no passado, num passe de mágica, transforma-se em zeloso protetor dos mestres. Esse cara me dá náuseas!

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

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