segunda-feira, 20 de setembro de 2010

BR-174 : TRECHOS QUE SE APROXIMAM DA IDÉIA QUE TEMOS DO INFERNO

Por falta de manutenção, BR-174 fica intransitável em alguns trechos


Estradas como a BR-174, que liga Manaus à capital do estado de Roraima e, conseqüentemente ao Caribe, deveriam ser privatizadas, a exemplo de muitas estradas do Sul do país, onde hoje as pessoas pagam pedágio, mas em compensação são bem cuidadas, não existindo qualquer buraco.

A verdade é que os governos federal e estadual constroem estradas, entregam ao público em boas condições, mas logo elas começam a se deteriorar pela ação dom tempo, principalmente na fase das chuvas. Pela ausência de manutenção adequada, essas vias pioram e tornam-se intransitáveis.

É o que está acontecendo com alguns trechos da BR-174. Um amigo meu resolveu ir a Boa Vista e terminou com os quatro aros empenados, sem falar em outros problemas sofridos pelo carro. Todos sabemos que o estado não é um bom gestor, razão porque a cada ano que passa, a terceirização de serviços públicos cresce em todo o mundo.

Não seria melhor pagar 20 ou 30 reais de pedágio para chegar à Boa Vista, mas lá chegar com segurança, sem enfrentar as dificuldades que as pessoas enfrentam hoje, algumas vezes acabando com o carro, ou até mesmo perdendo a própria vida, como tem acontecido com muitos que se aventuram?

Caso o governo privatizasse essa estrada, a empresa concessionária ficaria responsável por toda a manutenção da estrada, sendo responsável, também, pela negociação de repasses para a área indígena que, vez por outra, com razão, reclama da ausência do estado quanto aos seus direitos.

Pelo menos vale fazer uma experiência. Pessoalmente acredito que vai melhorar, quem sabe, até se aproximar do ideal. Como está é que não pode continuar. Como cidadão, prefiro pagar pedágio e fazer uma viagem segura com a minha família, do que não pagar e enfrentar trechos que se aproximam da idéia que temos do inferno.

Por: vereador Mário Frota

Presidente da Comissão de Direitos Humanos da CMM

Líder do PDT na CMM

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