A implosão do Vivaldão e Monotrilho: monumentos à estupidez humana. Nunca me coloquei contra as grandes obras da administração Eduardo Braga. Pelo contrário, por várias vezes parabenizei-o, da tribuna da Câmara Municipal pelas obras do Prosamim, pela ponte que liga Manaus ao Iranduba, pela tomada d’água que deverá abastecer as zonas leste e norte e, acima de tudo, pelas escolas de ensino integral, dentro do modelo dos CIEPs do Brisola e Darcy Ribeiro, ora implantados em Manaus em número de 20. No entanto, por uma questão de bom senso e tentando, até mesmo ajudá-lo, coloquei-me, também da tribuna da Câmara, contra a absurda implosão do Vivaldão e a construção do sistema monotrilho. O primeiro porque, derrubá-lo, constitui-se em verdadeiro monumento à estupidez humana. Segundo a revista Exame, especializada em finanças e economia, o Vivaldão, em pé, vale 400 milhões de reais. Ora, somado aos 500 milhões a aos 25% a título de aditivo, a tal Arena vai nos custar uma bagatela de mais de um bilhão de reais.
E como fica o transporte coletivo? É aí que entra o monotrilho, uma experiência que cheira a delírio, como já disse o prefeito Amazonino Mendes. Só que antes de ele se manifestar sobre o assunto, já havia demonstrado, da tribuna da Câmara, meu descontentamento com esse projeto extremante caro, que não vai, com certeza, resolver o problema do transporte coletivo de Manaus. Já viajei muito pelo mundo, mas o único monotrilho que conheço é o do parque de diversões da Disneyworld. No fundo, trata-se de um projeto pequeno, só para servir aquele parque. Não acredito que sirva para um serviço intenso, a exemplo de transporte de massas de uma grande cidade, como o metrô - seja o de superfície ou de subsolo. Não é bom investir tanto dinheiro do povo numa aventura. Há outras alternativas, bem melhores do que esse monotrilho.
Vereador Mário Frota
Presidente da Comissão de Direitos Humnaos da CMM
Líder do PDT na CMM
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fale conosco ou comente esta matéria