“É esse o tipo de apoio que o candidato Marcelo trouxe
para salvar a sua campanha, parece até brincadeira. Acho que se Al Capone fosse
vivo, também estaria trabalhando para ele”.
“Se a
campanha do Marcelo não decolou depois da aliança com os candidatos derrotados
do primeiro turno e com o apoio de boa parte da mídia, acredito que agora vai,
com esse apoio do Amazonino”. Foi assim, em tom sarcástico, que o vereador
Mário Frota (PHS) iniciou seu discurso da tribuna da Câmara de Vereadores, na
última quarta-feira (19), referindo-se ao apoio do ex-prefeito Amazonino Mendes
(PDT) à campanha do candidato a prefeito de Manaus, Marcelo Ramos (PR).
De
acordo com Mário Frota, o ex-prefeito Amazonino Mendes teve uma administração
desastrada na sua última passagem como gestor de Manaus, deixando a cidade
parecida com uma taboa de pirulitos, com as ruas, becos e avenidas cheias de crateras.
“O Arthur pegou uma cidade falida, toda esburacada e teve que prepara-la para a
Copa do Mundo com concreto asfáltico de qualidade e não com aquele piche, fantasiado
de asfalto que mais parecia um assalto, deixado por Amazonino”.
Mário
lembrou em seu discurso que Amazonino tentou privatizar as feiras e mercados de
Manaus, deixando 20 mil feirantes desamparados; criou a Taxa do Lixo e aumentou
o Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), que agora querem colocar a culpa
no atual prefeito. “O Amazonino sempre utilizou mal o dinheiro público. Quando fui
deputado estadual, denunciei o palácio de 3 milhões de dólares, construído por
ele às margens do Igarapé do Tarumã. Fui às redações da Globo, Veja, Isto É,
Folha e Estado de São Paulo. O Fantástico denunciou a obra faraônica do Negão
durante 8 minutos em rede nacional, atingindo uma audiência de 85 milhões de
espectadores. O Amazonino ficou famoso em todo o país e ele me deve isso. Até
hoje ele não disse de onde tirou o dinheiro para construir esse palácio que
agora está em ruínas, abandonado, igual ao prédio da Santa Casa”, lembra.
Mário
destacou ainda que a colônia paraense, radicada em Manaus, ainda não esqueceu o
tratamento ‘carinhoso’ que o Negão dispensou àquela pobre senhora quando lhe
sentenciou à pena de morte. Sobre esse assunto o vereador destacou o diálogo em
que Amazonino Mendes, quando prefeito pela última vez, travou com a desabrigada
Ludicéia, moradora da comunidade Santa Marta,
na zona norte da capital do Amazonas, onde uma mulher de 34 anos e duas
crianças morreram soterradas, vítimas de um deslizamento de terra, ocorrido
depois de fortes chuvas que caíram em Manaus.
Veja a
discussão travada entre a moradora desabrigada e o ex-prefeito Amazonino:
Ludicéia: “O senhor quer a
nossa ajuda como, prefeito?”.
Amazonino: “Não fazendo casa
onde não deve!”.
Ludicéia: “Mas nós estamos
morando aqui, prefeito, porque não temos condições de ter uma moradia digna!”.
Amazonino: “Minha filha,
então morra, morra, morra...”.
Ludicéia: “Mas o senhor é
prefeito da nossa cidade...”.
Amazonino: “Não diga
besteira. Você é de onde?”.
Ludicéia: “Eu? Moro aqui!”.
Amazonino: “Você é de onde? De
onde?”.
Ludicéia: “Eu sou do Pará!”.
Amazonino: “Então pronto,
está explicado!”.
(Veja o vídeo, na
íntegra, no final desta matéria).
“É
esse o tipo de apoio que o candidato Marcelo trouxe para salvar a sua campanha,
parece até brincadeira. Acho que se Al Capone fosse vivo, também estaria
trabalhando para ele”, concluiu Mário. (Por: Roberto Pacheco – MTb 426).
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