domingo, 3 de julho de 2016

BANDIDOS QUE EMBOLSARAM MAIS DE U$ 1 BILHÃO DA REFINARIA DE PASSADENA ESTÃO COM MEDO DA CPI




CPI para investigar o desvio de mais de U$ 1 bilhão da refinaria de Passadena destrói a pretensão de Dilma para voltar à presidência


Quem pressionou a então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, função exercida à época pela hoje presidente afastada Dilma Rousseff, a assinar o tal documento autorizando a compra da refinaria em questão? Como se pode explicar que uma petrolífera falida, como a de Passadena, carcomida pela ferrugem, um amontoado de ferro velho, comprada anteriormente por U$ 43 milhões, terminasse, adquirida pela Petrobrás, pelo valor astronômico de U$ 1,1 bilhão?
Em quase quarenta de vida política, confesso que nunca vi nada igual a esse escândalo envolvendo mais de U$ 1 bilhão de dólares na compra, pela Petrobras, de uma refinaria de petróleo em Passadena, no Texas. Nem mesmo a gatunagem do mensalão, envolvendo milhões de reais roubados dos cofres públicos, pela cúpula petista, com o torpe objetivo de corromper parlamentares federais a votar nos projetos de interesse de Lula, deixou-me mais impressionado e surpreso com esse novo escândalo, dessa vez envolvendo diretamente a Presidente Dilma.
Quem impôs Dilma, à época Ministra-chefe da Casa Civil e presidente do Conselho de Administração da Petrobras, a assinar o contrato que levou a nossa refinaria a tomar o maior prejuízo da sua história? Como se pode explicar que uma petrolífera falida, como a de Passadena, carcomida pela ferrugem, um amontoado de ferro velho, comprada anteriormente por U$ 43 milhões, terminasse, adquirida pela Petrobrás, pelo valor astronômico de U$ 1,1 bilhão? Essa dinheirama toda, aplicada honestamente, daria para construir duas pontes iguais a que cruza o rio Negro e ainda sobrariam recursos para a edificação da Arena da Amazônia, ora inaugurada.
Mas há uma pergunta que não quer calar. Quem pressionou a então presidente do Conselho de Administração da Petrobras, função exercida à época pela hoje presidente afastada Dilma Rousseff, a assinar o tal documento autorizando a compra da refinaria em questão? Será que ela agiu por pura ingenuidade, irresponsabilidade, ou mesmo burrice, ou por que alguém hierarquicamente superior tinha interesses e determinou? Pessoalmente não acredito na primeira hipótese, mas na segunda, ou melhor, que alguém muito poderoso a orientou a assinar o documento.
Prosseguindo: e quem seria essa pessoa acima dela, capaz de submetê-la a sua vontade? O chefão do mensalão, que todo mundo sabe de quem se trata, ou seja, do sujeito que não viu e não ouviu nada, que sempre age nas sombras?  Alguém duvida que esse cego, surdo e mudo, não estava por trás de dessa roubalheira bilionária? Não custa nada raciocinar, pessoal.
Há um velho ditado que diz que “quem não deve não teme”. Ora, por que agora o medo do PT e dos seus aliados de enfrentar essa CPI, que deputados e senadores da oposição têm por meta instalar para apurar?  Está mais do que óbvio que o medo do PT dessa CPI tem a ver com o rastro de destruição que ela pode causar aos bandidos que embolsaram esses mais de U$ 1 bilhão, sem falar que, com certeza absoluta, destrói a pretensão de Dilma para voltar à presidência e, na avalancha, empurra o PT para a lama em definitivo, lama essa onde ele já está metido até os cabelos.  Repito: em termos de dinheiro roubado, o escândalo do mensalão é fichinha, café pequeno, frente a esse que ora enche de espanto e indignação o povo brasileiro.
Collor, por causa de um carro modelo Elba, da Fiat, enfrentou uma CPI instalada no Congresso Nacional. Segundo cálculos feitos, o dinheiro que envolve a roubalheira com a compra da refinaria de Passedena dá para comprar 80 mil carros iguais a Elba que incriminou o Fernando Collor. Em outras palavras: o Collor mais parece um anjinho de igreja barroca, comparado à corrupção desenfreada perpetrada nesses 13 anos da administração dos ptralhas comandados por Lula e Dilma. Será que alguém neste País tem argumento para negar tal fato? Duvido muito.

Por: Vereador Mário Frota*
*Advogado;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.






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