Texto:
Vereador Mário Frota
Digo
isso, porque hoje, um jornal local, diz que dois vereadores já afirmaram que
não pretendem receber os recursos que lhe serão pagos a título de ajuda de
custa, enquanto eu, o autor do projeto que acaba com o auxílio paletó, permaneço
calado.
Órgãos da imprensa criticam a falta de
seriedade dos políticos, mas, muitos deles, quando falseiam a verdade,
demonstram a essa mesma sociedade que também não são sérios. É obrigação a
imprensa criticar os maus políticos, porém, é seu dever moral pautar-se pela
verdade, para não cometer injustiças contra quem quer que seja.
Digo isso, porque hoje, um jornal local, diz
que dois vereadores já afirmaram que não pretendem receber os recursos que lhe
serão pagos a título de ajuda de custa para fazer frente à compra do paletó,
enquanto eu, o autor do projeto que acaba com o auxílio paletó, permaneço
calado. Essa publicação cheira a leviandade, haja vista que, desde o início da
minha luta para acabar com esse privilégio, que considero imoral, venho afirmando
que, caso o meu projeto não fosse aprovado, mesmo assim, por questões de
natureza moral, não poderia receber e usufruir de tal recurso.
Desde o início, também venho afirmando que vou
receber o auxílio paletó, em torno de R$ 15.000,00, e, frente à imprensa e a
outras testemunhas, vou doá-lo a instituições filantrópicas que cuidam de
crianças, a exemplo da Casa Mamãe Margarida, do Grupo de Apoio à Criança com Câncer e
da Fazenda Esperança. A primeira, a Mamãe Margarida, trata de crianças desamparadas,
oriundas de famílias destroçadas; o Grupo de Apoio à Criança com Câncer é uma
entidade que tenta salvar vidas de meninos e meninas, muitos deles condenados
ao um fim que todos nós conhecemos; a Fazenda Esperança, órgão ligado à Igreja
Católica, dedica-se à luta de retirar do vício mortal das drogas jovens vítimas
dos traficantes que fazem chegar esse cancro maldito aos filhos da sociedade. Bem
a propósito, a entrega dos R$ 15.000,00, descontado a parte do Leão da Receita
Federal, ocorrerá na próxima terça-feira.
Ao contrário dos dois vereadores que se
recusam a receber o dinheiro do auxílio paletó prefiro – e esse é o meu ponto
de vista - dividi-lo em partes iguais e entregá-lo às entidades acima citadas. Tenho consciência que é bem melhor do que
deixar que esse dinheiro volte para os cofres públicos. Essa é a fórmula mais
confiável que conheço de que esses recursos serão bem utilizados. Entregando a
instituições sérias, como a Casa Mamãe Margarida, o Grupo de Apoio à Criança com Câncer e a Fazenda Esperança, eu e toda a sociedade sabemos que esse dinheiro
será bem usado, da melhor forma possível.
Outro fato: no início do ano legislativo,
que terá começo no dia 06 de fevereiro, vou reapresentar o meu projeto de lei
do auxílio-paletó, confiante que, desta vez, o plenário da Casa vai aprová-lo
de imediato.
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