quarta-feira, 11 de julho de 2012

CENTRO DE MANAUS PRECISA DE SOLUÇÃO URGENTE



Texto: Vereador Mário Frota*   
O centro de Manaus tem vários prédios antigos, que poderiam ser aproveitados e transformados em camelódromos, a exemplo do que existe em várias capitais de outros Estados.
Não se pode mexer com o centro de Manaus sem antes encontrar uma rápida e definida solução para as pessoas que nele trabalham como vendedores de produtos diversos (camelôs), assim como os que negociam produtos do artesanato local, a exemplo de pessoas que há 15 ou mais anos têm as suas barracas armadas na Praça Tenreiro Aranha.
Os próprios camelôs, representados pela suas associações concordam em sair da área, mas reivindicam que, antes, a Prefeitura encontre uma solução capaz de assegurar o direito de todos que trabalham nessa árdua e sacrificada profissão, condições de continuar ganhando o suficiente para sustentar a família.
Na condição de vice-prefeito do Serafim Correia percorri o País em busca de alternativas para resolver tão grave situação. Ao final disse para o Serafim que Manaus era a única grande cidade do Brasil onde ainda não havia uma solução para a questão envolvendo os camelôs. Ou seja, enquanto todas as demais grandes cidades brasileiras já haviam encontrado solução para o problema, aqui sequer se pensava como resolver a grave questão.
Sugeri ao Serafim que a solução seria tirar os camelôs para lugares diversos, onde pudessem ficar próximas ao público que, tradicionalmente, consomem produtos vendidos em suas bancas. Em razão disso, sugeri a edificação de um shopping popular em um terreno existente nas proximidades da feira da Manaus Moderna, na ilha de Monte Cristo; a construção de mezaninos (segundo andar) nos terminais de ônibus; e ainda comprar ou alugar prédios no centro que poderiam ser transformados em camelódromos, a exemplo do edifício Tartaruga e outros.
A construção de um shopping popular na ilha do Monte Cristo, ao lado da feira da Manaus Moderna, é importante pela aproximação do porto por onde embarcam e desembarcam, diariamente, milhares de pessoas que vivem no nosso interior, público alvo dos vendedores ambulantes.  Centenas de camelôs poderiam ser instalados em pequenas lojas, nos terminais imensos e mal aproveitados, construídos pelo Alfredo Nascimento para serventia do falecido Expresso. Diariamente, milhares de pessoas transitam por esses terminais.  O centro de Manaus tem vários prédios antigos, que poderiam ser aproveitados e transformados em camelódromos, a exemplo do que existe em várias capitais de outros Estados.
Acredito que essa e outras áreas poderiam resolver, em definitivo, o problema dos nossos irmãos camelôs. Eleito, o Arthur tem como tocar esses e outros projetos, até porque, na condição de vereador eleito na sua chapa, vou procurar influenciá-lo para que ele faça investimentos nesses e em outros projetos de interesses da classe dos camelôs.  

*Advogado;
*Líder do PSDB na CMM;
*Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM.
Foto: acritica.uol.com.br 

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