Amazonino colocou no Senado um absoluto desconhecido do nosso povo, o tal de Gilberto Miranda Batista. Um notório alienígena, que desceu num disco voador no Amazonas
Acredito que muita gente fica se perguntando por que mais de 70% do que escrevo refere-se ao Amazonino. Juro que gostaria de deixar esse cara para lá, mas não dá, pois, se assim o fizer, com certeza vou ficar doente. Vamos aos fatos. Na campanha, prometeu construir 1.000 creches. Eleito, recuou para 100. Em verdade, só existe dinheiro no Orçamento, do presente exercício, para a construção de cinco, que, aliás, estão sendo licitadas. Agora vejam a diferença. O Serafim prometeu 40 creches, mas só construiu uma. O Amazonino que prometeu 1.000 vai acabar com apenas cinco. Trocando por miúdos, o Serafim construiu 1% do prometido, enquanto o Amazonino vai terminar com 0,5%, ou seja, com a metade do que o seu antecessor construiu. Esse Negão é o cara. É por isso que sou fã dele.
Agora, de forma surpreendente, para alfinetar o seu futuro concorrente Eduardo Braga, diz que “deixar o Senado para sair candidato a Prefeito é um ato de traição ao povo”. Será que acredita que todo mundo aqui sofre de amnésia, que não lembra o que ele fez na campanha de 1992 quando, depois de eleito senador, abandonou o Senado, após um ano e três meses de mandato, para sair candidato a prefeito, deixando, no seu lugar, com direito a usufruir quase sete anos de mandato, um absoluto desconhecido do nosso povo, o tal de Gilberto Miranda Batista? O que dizem é que todo o mérito desse notório alienígena, que desceu num disco voador no Senado da República, foi o de fazer o papel de trem pagador da campanha do Amazonino. Mas que outro mérito teria?
É certo que o Eduardo, agora, se achou com o direito de fazer o mesmo que o Negão fez no passado e, da mesma forma, também foi em busca, para seu primeiro suplente, de outro alienígena, alguém que o povo amazonense nunca viu mais gordo ou mais magro. Tudo o que se sabe é que o nome do felizardo é o gaúcho Lírio Albino Parisotto, dono da Videolar, que começou com uma pequena loja de eletrodomésticos em Caxias do Sul (RS). Caso a história se repita – o que não está muito difícil de acontecer – eis que vamos ter mais um estranho no Senado, outro Gilberto Miranda Batista, alguém que pode achar que Envira é nome de uma senhora e não de um município amazonense. É a história, para a infelicidade do nosso povo, repetindo-se sempre. Esse tipo de coisa é impensável no vizinho Pará, no Ceará, ou em Pernambuco. O que ocorre aqui é um desrespeito ao nosso povo, mais do que isso, é um insulto.
Agora, o hilário é o Amazonino tentar dar lição de moral no outro sem olhar para o seu próprio rabo. Dá licença, prefeito galhofeiro. Essas coisas deixam a gente com o estômago revolto. Traduzindo: com vontade de vomitar.
Por: Vereador Mário Frota
Líder do PSDB na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
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