Por que o Stones Machado, de uma hora para outra, apaixonou-se pelo Amazonino? A grande paixão dele, até pouco tempo, era o Praciano. Mas agora, sem maiores explicações, o Stones enche-se de amores pelo Amazonino. Sei lá. A única coisa que ‘sei é que nada sei’, lembrando aqui o filósofo Sócrates. Quando vejo certas coisas também me vem à cabeça uma frase de outro pensador, Voltaire: “quanto mais conheço o homem, mais amo meu cão”.
O que lembro é que entrava campanha e saía campanha e lá estava o Stones ao lado do Praciano. Alguns colegas do PDT questionavam essa amizade entre os dois, e diziam: “o que faz o Stones no PDT? Não seria mais coerente ele se filiar ao PT do Praciano?” Ao longo das campanhas lá estava o Stones em reuniões nas casas dos eleitores ou em comícios de rua com o Praciano. Viviam tão juntos que até pareciam irmãos xifópagos, que são aqueles caras que nascem grudados, um no outro.
Agora, sem explicações, o Stones manda o Praciano às favas, acaba o idealismo petista e nasce um amor avassalador pelo Amazonino, a quem quer, a qualquer preço, empurrar goela abaixo do PDT. Dono de uma velha amizade com o Ministro Lupi e com o Secretário geral do PTD, Manoel Dias, o Stones tenta convencê-los, contra a vontade da maioria da executiva no Amazonas e de vários senadores importantes do partido, a emplacar o Amazonino nas fileiras da agremiação fundada por Brizola.
Tenho dito aos meus amigos que o ingresso do Amazonino no PDT é um ato que se assemelha a estupro, é uma violência inominável contra a história de um partido que não tem envolvimento em denúncias de corrupção. Por favor, então que alguém me explique por que o Stones, que sabe de tudo isso, abraça a idéia absurda, infame sob todos os aspectos, de arrastar o Amazonino para o PDT? Talvez por não ser muito inteligente, com uma massa cefálica do tamanho de uma formiga, é que não entendo tal coisa. Que alguém verdadeiramente inteligente me ilumine. Preciso saber. É urgente.
Por: vereador Mário Frota
Líder do PDT na CMM
Presidente da Comissão de Constituição, Justiça e Redação da CMM
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