Visando a demanda turística da Copa do Mundo de 2014, que acontecerá também em Manaus, o vereador Mário Frota (PDT), apresentou projeto de emenda ao Plano Prurianual do Município junto à Câmara Municipal de Manaus (CMM) para construção do Parque Encontro das Águas, na área das Lages.
De acordo com o parlamentar, os principais atrativos turísticos arquitetônicos de Manaus foram construídos há mais de cem anos, como o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Porto de Manaus e o Teatro Amazonas. Desde Eduardo Ribeiro e Fileto Pires Ferreira, ex-governadores da Província do Amazonas, a cidade não recebe obras de apelo para visitação turística. O encontro das águas dos rios Negro com o Solimões, a praia da Ponta Negra e a floresta são paisagens naturais. O Prosamim, apesar de mudar o visual da cidade, é uma obra de saneamento e recuperação de igarapés, que devolve à Manaus um pouco das suas características naturais e resgata parte da história, respeitando as questões do meio ambiente, assim como era (mais para menos) antes.
A prefeitura, na gestão anterior, contratou Oscar Niemayer – o arquiteto mais influente do mundo - para projetar o monumento Parque do Encontro das Águas, na área das Lages: uma homenagem ao Índio Ajuricaba, à época, ícone da resistência contra a escravidão dos índios. Segundo Mário Frota, a prefeitura pagou R$ 600 mil pelo projeto, que ficou pronto em 2006, mas que até agora nenhum passo foi dado para sua execução e Manaus precisa ficar bonita e acolhedora para a Copa do Mundo, daqui a quatro anos, quando se espera grandes mudanças.
O vereador lembra que, à época em que era vice-prefeito de Manaus, foi ao Rio de Janeiro conversar com Oscar Niemayer. “Confesso o meu nervosismo e emoção, pois estava à frente de uma lenda viva, alguém que, no dizer de Vinícius de Morais, transformava concreto em poesia”. No final do encontro Mário convenceu o mestre - que aceitou a missão - ao mostrar que em toda Amazônia só existe uma obra com a sua assinatura: o Memorial dos Cabanos, em Belém do Pará.
O monumento Parque Encontro das Águas, argumenta o parlamentar, é uma homenagem do povo amazonense ao encontro das águas – o mais importante referencial para o turismo no Amazonas, símbolo do planeta água, um bem precioso para a própria sobrevivência da humanidade. Em nenhum momento, continuou Mário, exagerei na exposição que fiz ao arquiteto, que me confidenciou não conhecer o Amazonas. Então falei da beleza e ‘força telúrica do Rio Amazonas com o Negro, num forte abraço de amor’, como registrou em famoso poema o vate cearense Quintino Cunha.
Por fim afirmei que o seu projeto seria uma espécie de templo; um santuário das águas, não somente para o deleite da vista do turista, mas também iria servir para sediar um centro de ciências, equipado com auditórios, bibliotecas especializadas, além de um aquário contendo espécies da fauna dos nossos igarapés, lagos e rios”, lembra.
De acordo com o parlamentar, os principais atrativos turísticos arquitetônicos de Manaus foram construídos há mais de cem anos, como o Mercado Municipal Adolpho Lisboa, o Porto de Manaus e o Teatro Amazonas. Desde Eduardo Ribeiro e Fileto Pires Ferreira, ex-governadores da Província do Amazonas, a cidade não recebe obras de apelo para visitação turística. O encontro das águas dos rios Negro com o Solimões, a praia da Ponta Negra e a floresta são paisagens naturais. O Prosamim, apesar de mudar o visual da cidade, é uma obra de saneamento e recuperação de igarapés, que devolve à Manaus um pouco das suas características naturais e resgata parte da história, respeitando as questões do meio ambiente, assim como era (mais para menos) antes.
A prefeitura, na gestão anterior, contratou Oscar Niemayer – o arquiteto mais influente do mundo - para projetar o monumento Parque do Encontro das Águas, na área das Lages: uma homenagem ao Índio Ajuricaba, à época, ícone da resistência contra a escravidão dos índios. Segundo Mário Frota, a prefeitura pagou R$ 600 mil pelo projeto, que ficou pronto em 2006, mas que até agora nenhum passo foi dado para sua execução e Manaus precisa ficar bonita e acolhedora para a Copa do Mundo, daqui a quatro anos, quando se espera grandes mudanças.
O vereador lembra que, à época em que era vice-prefeito de Manaus, foi ao Rio de Janeiro conversar com Oscar Niemayer. “Confesso o meu nervosismo e emoção, pois estava à frente de uma lenda viva, alguém que, no dizer de Vinícius de Morais, transformava concreto em poesia”. No final do encontro Mário convenceu o mestre - que aceitou a missão - ao mostrar que em toda Amazônia só existe uma obra com a sua assinatura: o Memorial dos Cabanos, em Belém do Pará.
O monumento Parque Encontro das Águas, argumenta o parlamentar, é uma homenagem do povo amazonense ao encontro das águas – o mais importante referencial para o turismo no Amazonas, símbolo do planeta água, um bem precioso para a própria sobrevivência da humanidade. Em nenhum momento, continuou Mário, exagerei na exposição que fiz ao arquiteto, que me confidenciou não conhecer o Amazonas. Então falei da beleza e ‘força telúrica do Rio Amazonas com o Negro, num forte abraço de amor’, como registrou em famoso poema o vate cearense Quintino Cunha.
Por fim afirmei que o seu projeto seria uma espécie de templo; um santuário das águas, não somente para o deleite da vista do turista, mas também iria servir para sediar um centro de ciências, equipado com auditórios, bibliotecas especializadas, além de um aquário contendo espécies da fauna dos nossos igarapés, lagos e rios”, lembra.
Fonte: Roberto Pacheco
Foto: Arquivo -CMM
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